Uma noite, em Taquari, Pedro Júnior sugeriu: “vamos fazer um festival underground”. Robson respondeu: “se você quer mesmo fazer, então vamos fazer”.
O evento foi criado e, depois de sete anos de atividades, o Rock sem Fome faz sua primeira edição em outra cidade, Teutônia. A ideia é mobilizar músicos e produtores para espalhar a iniciativa por outros municípios.
“A gente vinha de uma geração em que estava se perdendo esta cultura. Então resolvemos voltar às origens e fazer uma coisa como há muito fazíamos. Um festival solidário, para ajudar as pessoas menos favorecidas da cidade”, afirma Robson Cardoso, organizador do festival em Taquari.

Evento reuniu família inteiras e grupos de jovens no Pavilhão Multiuso
Na tarde deste sábado, o evento reuniu quatro bandas no Pavilhão Multiuso do Centro Administrativo. Além de fortalecer a cena rock and roll no Vale do Taquari, o festival arrecada alimentos, produtos de limpeza e outros itens básicos para instituições de caridade.
“Nossa ideia é arrecadar alimentos e mostrar para uma parcela da sociedade que nós nos preocupamos com o que permeia nossa volta. Todo mundo precisa de um auxílio”, diz Ronaldo Duarte, mais conhecido como Dojão. Além de organizar o evento, ele toca na banda Trilha da Mata.
A primeira banda a subir ao palco foi a Teutallica, seguida pela D’Antigueira. Em seguida se apresentaram a Age of Revolution, de Santa Cruz e única banda de fora da cidade, e a Trilha da Mata encerrou o evento.
Os materiais arrecadados serão doados. De acordo com Duarte, serão escolhidas as instituições cadastradas na Assistência Social do município que menos recebem donativos.
O Rock sem Fome teve apoio da prefeitura de Teutônia. A próxima edição do evento no município está prevista para abril de 2020.

Banda D’Antigueira foi a segunda a se apresentar no festival
MATHEUS CHAPARINI – matheus@jornalahora.inf.br