A fama da cascata da Cabriúva ainda é restrita aos moradores da localidade e alguns aventureiros. Pouco para a beleza desse ponto turístico ainda pouco explorado em Paverama.
Com mais ou menos 15 metros, a queda d’água fica em propriedade particular, na divisa entre as terras dos irmãos Elma Reis e Alberto Machado. O rolê pelo local é liberado por eles, desde que o visitante não deixe lixo na mata e cuide na hora de estacionar o carro.
Pra chegar até a cachoeira é preciso fazer uma trilha de boa, sem muitos desafios. Ao lado da cascata, há um poço pra se banhar nos dias mais quentes. Claro que não há salva-vidas por perto, então te cuida na hora do mergulho!
Quem quiser explorar o local, é possível fazer outra trilha que sai no topo da cascata. Lá há outras quedas de água menores, mas belas.
Conta o meu amigo e jornalista Jêison Lauri da Rosa que as trips pelo local começaram lá pelo fim da década de 90, quando fotos da cascata foram parar no calendário de eventos. A nascente próxima à queda d´água também foi motivo de pesquisa de alunos da Unisinos.
Se gostou da dica e quiser ver mais, dá uma passada no Instagram 365_vezes_no_vale ou nas redes sociais do A Hora. Vai ter vídeo mostrando um pouco mais desse lugar top.
A cascata fica em Paverama, na Microrregião Histórica do Vale do Taquari. É antes do centro para quem vem da BR-386. Chega até a estrada de chão de Cabriúva e anda cerca de dois quilômetros e curva a direita, antes de chegar em uma pequena ponte.
Precisa fazer trilha? Sim, mas é de boa. O caminho e bem aberto. Uma parte passa na mata. Lá há placas indicando a rota.
Tem infraestrutura? Só a natureza mesmo. Por isso é bom ir preparado, inclusive, com recipientes para guardar o lixo.
Qual o custo? A propriedade é particular, mas os donos não cobram entrada. Só vale a dica de “não tirar nada, além de fotos” e “não levar nada a não ser saudades”.
Opinião
Fábio Alex Kuhn
Jornalista
Colunista sobre turismo.