Outubro Rosa: Mover-se é preciso!

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Outubro Rosa: Mover-se é preciso!

Nosso corpo, durante o ciclo da vida, em nenhum momento permanece inteiramente em repouso; sempre há um órgão, um sistema, uma célula, algo em movimento nele. Como fã de esportes e tendo por isso escolhido como área de atuação profissional…

Outubro Rosa: Mover-se é preciso!

Nosso corpo, durante o ciclo da vida, em nenhum momento permanece inteiramente em repouso; sempre há um órgão, um sistema, uma célula, algo em movimento nele. Como fã de esportes e tendo por isso escolhido como área de atuação profissional a Educação Física, Fisioterapia e Osteopatia, acredito que o movimento tem poderes magníficos sobre a complexa máquina que é o corpo humano.
Cada vez que decidimos mover nosso corpo para executar um determinado gesto, damos início a uma sequência de reações que transformam energia química em mecânica, que nos faz então sair da inércia estática e nos leva a uma condição dinâmica. Para que isto aconteça, temos muitas vezes que vencer barreiras psicológicas e fisiológicas como a preguiça e o cansaço.
Vencidas tais barreiras e uma vez iniciado o movimento, despenderemos menos energia para continuarmos nos movendo. Podemos então afirmar que, do ponto de vista físico e fisiológico, o primeiro “passo” é de fato o mais difícil. Psicológicamente, ao vencermos os primeiros obstáculos, nos sentimos em melhores condições de superarmos os próximos. Desta forma, entendemos porque quando nos exercitamos com maior freqüência nos sentimos mais capazes, motivados e encorajados a fazê-lo cada vez mais e superarmos novos desafios.
Uma rotina de exercício também nos torna mais cúmplices de nossos corpos. Passamos a conhecê-lo melhor, identificando suas limitações e possibilidades. O auto-conhecimento é ferramenta fundamental para uma vida mais equilibrada. Em um contexto atual onde permanecemos muito tempo conectados ao mundo e aos outros, a falta de distorção da percepção de si mesmo, propriocepção, pode nos trazer problemas sérios e até doenças.
O auto-exame é um momento em que a mulher se conecta consigo, no qual ela percebe a harmonia dos tecidos ou alterações nestes. Para tanto é importante esta percepção prévia, de outros dias, a comparação com a outra mama e a adequação da intensidade de toque, o que um médico especialista poderá orientar. Tudo isto envolve percepção de si mesmo!
A partir daí, o movimento não deve cessar, seja de prevenção ou no tratamento. No primeiro caso, repetindo o auto-exame com freqüência, realizando a mamografia e demais condutas indicadas pelo especialista. No segundo, buscando as alternativas mais adequadas para seu caso a fim de vencer o câncer de mama, encarando com coragem e resiliência o tratamento.
Os benefícios da atividade física tanto na prevenção como no tratamento deste que é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres são inúmeros. O sobrepeso aumenta a chance de desenvolvimento desta patologia. O exercício e a alimentação adequada são fundamentais para nos mantermos nos níveis adequados de peso corporal. A melhora da auto-estima, a manutenção de uma melhor condição imunológica, de níveis de força e resistência muscular, além dos demais benefícios à qualidade de vida, auxiliam a potencializar os bons resultados do tratamento e minimizam os indesejados.
A Fisioterapia e a Osteopatia também são fundamentais na fase de reabilitação, pois reestabelecem a mobilidade dos tecidos e amplitude dos movimentos, diminuem as aderências, que podem surgir após cirurgias, e o inchaço, o que garante à mulher uma maior funcionalidade ao longo e após o tratamento.
Pelo que a ciência já nos comprova e já vivenciei com alunos, pacientes e conhecidas que receberam o diagnóstico e passaram pelo tratamento das mais diversas formas, não tenho a menor dúvida em afirmar que MOVER-SE É PRECISO, para prevenir, encarar, tratar e superar o câncer de mama.

Paulo Alvares – Educador físico, fisioterapeuta e osteopata

@paulohalvares

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