Ontem foi o Dia do Professor. Mas hoje também é. Amanhã também…Todo dia é Dia do Professor. Nenhuma outra profissão carrega a nobreza e a relevância do mestre. Nenhuma outra função é tão importante para o presente e o futuro da sociedade como a arte de ensinar.
O Brasil perdeu, por razões diversas, a capacidade de colocar o professor no lugar que deveria estar. Isso explica, em grande parte, porque somos do jeito que somos. Porque temos os índices de desigualdade social, de ignorância e de violência.
Explica também porque gastamos 225 minutos por dia em redes sociais, assumindo o segundo lugar no ranking mundial de tempo gasto com face, insta, etc. e misturamos transformação digital com uso de aparelho eletrônico.
Explica, igualmente, porque ser vereador se tornou mais “negócio” do que ser professor.
Explica porque mergulhamos numa polarização política que alimenta o ódio e é incapaz de construir empatia entre cabeças que pensam diferente.
Explica tantas outras coisas.
PENSE: Programa de Ensino e Educação Solidário é uma iniciativa do Grupo A Hora com apoio de instituições parceiras, que, desde o ano passado, estimula uma grande corrente a favor do professor e da educação regional.
São mais de R$ 150 mil em prêmios repassados para professores, alunos e escolas, mediante inscrição de projetos que valorizem o mestre. Para este ano, as inscrições já estão abertas. Você que é professor, aluno ou diretor de escola, acesse https://pense.jornalahora.com.br/inscricoes/ e inscreva o projeto, texto, trabalho que merece ser compartilhado com toda a região.
Languiru e o exemplo para o estado
Não é de hoje que a Cooperativa Languiru é exemplo em gestão, inspiração e crescimento. Na semana passada, dia 9 de outubro, o presidente Dirceu Bayer ministrou palestra na Federasul para 160 empresários e líderes de instituições. Apresentou números e projetos da cooperativa e compartilhou as políticas de gestão que colocam a Languiru entre os gigantes gaúchos e nacionais.
De novo, o leite
A situação da cadeia leiteira continua periclitante. Ontem, houve protestos na capital dos gaúchos contra o baixo preço pago ao produtor e também a imposição das novas exigências normativas. Levaram até vaca para a procissão.
De fato, a ausência de uma política pública estadual – o IGL era o caminho – dificulta o desenvolvimento de uma das cadeias mais importantes para agricultura familiar gaúcha. Já são milhares de famílias que abandonaram a atividade, seja pela oscilação dos preços, seja pela incapacidade em atender as exigências sanitárias.
Enquanto não houver um planejamento de médio e longo prazos, capaz de ordenar a cadeia, propor equilíbrio entre oferta e procura, e que implante, de forma gradativa, uma nova cultura nos produtores, não haverá solução eficaz. A decisão de aniquilar o IGL está cobrando seu preço.
Sinal dos novos tempos
Um prédio de sete andares veio abaixo ontem de manhã, em Fortaleza, no Ceará. Entre as dez pessoas que ficaram soterradas, David Sampaio. Enquanto bombeiros faziam buscas pelas vítimas, David mandou uma foto via whatsapp, debaixo dos escombros, informando familiares de que estava bem. Este é, de fato, um sinal – na essência da palavra – dos novos tempos que vivemos.
De 40 para zero
O tempo no Rio Grande do Sul enlouqueceu. Em questão de quatro dias, irá de 40ºC para quase 0ºC, informa o instituto Metsul, da capital. Não está descartada a possibilidade de geada em determinadas regiões nos próximos dias. Ou seja, deu a louca no tempo. Haja pulmão para aguentar tudo isso.