Feira fecha com Leituraço e espetáculos no fim de semana

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Feira fecha com Leituraço e espetáculos no fim de semana

Com milhares de obras literárias para venda e troca-troca, evento ocorre na Praça da Matriz a partir das 8h deste sábado

Feira fecha com Leituraço e espetáculos no fim de semana

A população regional tem sábado e domingo para aproveitar a 14ª Feira do Livro de Lajeado. Com o tema “O espetáculo da literatura”, a programação fecha com uma série de espetáculos teatrais e musicais (veja as atrações no quadro fechado).
Destaque para o Dançando o Brasil da Artte Escola de Dança, às 17h de domingo. Os bailarinos apresentam músicas gauchescas, samba, forró, pagode, frevo, carimbó e danças indígenas. No sábado, a partir das 10h, está previsto o Leituraço promovido pelo Grupo A Hora e Companhia AprendiZ.
A feira terá ainda comercialização de mais de 20 mil orbas literárias na Praça da Matriz, troca-troca de livros e Galeria do Sesc Lajeado com a Exposição A-Temporal de Pati Faedo. Expectativa dos organizadores é reunir cerca de 20 mil pessoas nos cinco dias.
Sesc Lajeado e administração municipal organizam a feira com o apoio da Univates, Alivat, Colégio Madre Bárbara e Colégio Estadual Castelo Branco Patrocínio é do Sicredi Integração RS/MG e Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo.
Literatura mais antiga do mundo
“Quem tem medo de histórias de terror?” foi o tema da palestra de Gustavo Czekster. Para alunos, o escritor premiado e doutorando em Escrita Criativa abordou a evolução dos contos de terror no decorrer dos séculos e culturas.
Conforme Czekster, o terror é uma das literaturas mais antigas do mundo e eram contadas no passado com intuito de chamar a atenção das pessoas ou até com viés até educativo.
Uma das curiosidades trazidas pelo escritor é o fato da maioria dos contos de fadas serem, na verdade, histórias de terror adaptadas para o cinema. Como exemplo, citou a Chapeuzinho Vermelho que, na versão original, come um ensopado feito com o corpo da avó e é devorada pelo lobo.
“Havia um ensinamento nessas histórias. Como no caso da Chapeuzinho Vermelho, a preocupação de não repassar informações para estranhos”, comenta.
Czekster trouxe um resumo de arquétipos populares nas histórias de terror como os vampiros. Do Conde Drácula, de Bram Stoker, ao Edward Cullen, do Crepúsculo, abordou como os mortos que sugam sangue de pessoas passaram de vilões a mocinhos.
Para finalizar, o escritor abordou histórias de terror populares no Brasil e Rio Grande do Sul.

11_AHORAHomenagem

Um dos eventos mais marcantes desta edição foi o lançamento coletivo de 54 livros da região publicados em 2018 e 2019. Mais de 80 autores foram homenageados durante a atividade na noite de quinta-feira, 10.
Conforme o presidente da Alivat, Deolí Gräff, objetivo do evento foi destacar a capacidade dos autores do Vale do Taquari na produção literária. Após a cerimônia, escritores participaram de um coquetel para comemorar o aniversário de 14 anos de fundação da Alivat, celebrado em 4 de outubro.

FÁBIO KUHN – fabiokuhn@jornalahora.inf.br

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