Equipes da Corsan finalizaram no anoitecer de ontem, 10, a troca do motor e ligação de todas as bombas na Estação de Tratamento de Água, situada no bairro Alto do Parque. Com isso, expectativa da companhia é de normalizar o abastecimento durante está sexta-feira.
Conforme o gerente da Corsan, Alexsandro Pacico, bairros localizados em áreas mais altas como o Campestre, Santo André e Alto do Parque ainda podem sentir oscilações durante o dia em função do tempo necessário para a água chegar nestes locais. “Pedimos para que a população siga nos ajudando. Não vamos lavar carros ou calçadas, por exemplo, para abreviar a normalização do serviço”, reforça o gerente.
A Corsan informou que cerca de 20 pessoas trabalhavam na força-tarefa para a normalização do fornecimento de água desde quando foi constatado o rompimento de uma bomba no primeiro recalque, na noite de terça, 8.
A estação passou a operar com 50% da capacidade. Para evitar interrupção total durante os quase dois dias de transtornos, Pacico ressalta que foram realizadas “manobras na rede” permitindo o mínimo de abastecimento. “Nenhum bairro ficou mais de seis horas sem água”, garante.
O plano de contingência da Corsan contemplou ainda abastecimento por caminhão-pipa em escolas, hospital e UPA. Administração municipal auxiliou disponibilizando galões de água para consumo.
Transtornos
Para conseguir um banho, Marcelo Borges, 39, e a filha de 10 anos foram até um posto de combustíveis. Lá também conseguiram a água para consumir durante o dia. A louça e as roupas acabaram ficando para lavar em outra oportunidade.
“Ficamos quase 40 horas sem água. Isso gera muitos transtornos, ainda mais para quem tem crianças”.
Outro morador do Santo André que se queixava da falta de abastecimento foi Jorge Blau, 44. Para ele, a Corsan deveria ter formas de minimizar o tempo de conserto em caso de problemas.
FÁBIO KUHN – fabiokuhn@jornalahora.inf.br
