“Música é sentimento, e cada um sente de um jeito”

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“Música é sentimento, e cada um sente de um jeito”

• Como surgiu tua relação com a música? Sempre gostei de música. Sempre fui muito ligado à rádio e programas musicais. Lembro de quando gravava, da rádio, as músicas em fita K7. • Viver da arte é um desafio. Acredita…

“Música é sentimento, e cada um sente de um jeito”

• Como surgiu tua relação com a música?
Sempre gostei de música. Sempre fui muito ligado à rádio e programas musicais. Lembro de quando gravava, da rádio, as músicas em fita K7.
• Viver da arte é um desafio. Acredita que dá para viver de música?
Sendo apenas DJ, não. A não ser que invista em produção musical e projetos paralelos.
• Hoje em dia, são apresentados artistas e estilos musicais com maior apelo comercial. Como fazer para superar essa tendência?
Isso é bem complexo. O comercial é aceito muito facilmente pela massa consumidora. Ter feeling pra detectar o que as pessoas gostam no “lado b” da música é que diferencia o DJ de festa para o DJ de evento social.
• A música interfere no seu modo de ver a vida?
Muito. Tente ver a vida sem música, isso é impossível! Todos temos uma “trilha sonora” para tudo que fizemos no dia a dia. Tem aquela música que te acalma, que te agita, que te faz ver o mundo diferente. Todos temos uma música específica para cada momento da vida.
• Quais as inspirações que mais contribuíram para seu desenvolvimento musical e o que costuma escutar no dia a dia?
Inspirações foram e são varias. Já toquei ao lado de bandas e artistas que admiro e que cresci ouvindo. Citar alguns seria deixar de lado os demais, prefiro ficar neutro. Escuto sempre rádio, no meu carro não tem espaço pra pen-drive ou spotify. Preciso estar atento às novidades que as rádios tocam.
• Por que você decidiu se tornar DJ e como sua família reagiu a essa decisão?
Me apaixonei pela ideia, gostava de ver como os DJs encaravam o público e como mudavam o dia das pessoas. Minha família nunca aceitou bem a ideia, mas sempre me apoiaram.
• Seu estilo é bem variado, como você se define?
Sou quase um “open format “, não toco música gospel e não puxo muito para a música eletrônica. Acredito que são estilos que exigem um gosto mais apurado. De resto, toco de tudo.
• O que você aconselha às pessoas que também querem ser DJs?
Arrisquem sem medo e toquem para o público que assiste. Não deem bola aos demais DJs e produtores que estão na festa. Música é sentimento e cada um sente de um jeito.

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