13 anos depois, a mesma situação

Opinião

Ezequiel Neitzke

Ezequiel Neitzke

Jornalista

Coluna esportiva

13 anos depois, a mesma situação

Em 2006, o 7 de Setembro, de Capitão, caminhava a passos largos para o primeiro título do Regional na categoria titular. Após eliminar, com certa facilidade, o Ser São Rafael, o time foi desclassificado por ter escalado um atleta de maneira irregular. Na época, o jogador informou aos dirigentes que tinha revertido a ficha de profissional para amador, como era exigido pelo regulamento, mas não fez isso.
Treze anos depois, a história se repete. Os dirigentes do Imigrante, de Estrela, confiaram na palavra os jogadores. Segundo a presidente Kelly Carpes, em nenhum momento, informaram que assinaram súmula profissional no primeiro semestre. “Confiei na palavra deles”, diz.
No domingo, os atletas entraram em campo contra o Sete de Setembro e ajudaram o clube estrelense na vitória no tempo normal e nos pênaltis. O time arroiomeense, que não tinha nada com isso, entrou com um recurso na Aslivata e ficou com a vaga. “Que sirva de lição para todos os outros clubes. Investiguem mais os jogadores que ficham”, explica.
Com um trabalho voluntário, voltado para movimentar o bairro e dar uma diversão aos jovens, Kelly ficou bastante magoada com toda a situação. “Uma coisa é ser eliminada por não ter jogado bem. Outra é cair fora por utilizar jogador irregular. Quem me conhece sabe que não sou assim. Jamais iria querer passar a perna em alguém para me favorecer.”
A dirigente destaca o trabalho que vem fazendo para manter o clube de portas abertas. “Fazemos futebol sem grana. É difícil participar de campeonato sem dinheiro, sem pessoas para te ajudar. Situação como essa que aconteceu nos machuca. Agora vamos trabalhar para voltar ainda mais forte ano que vem.”
Kelly convida a todos para participar do jantar baile que ocorre nesta noite, no salão da Brasilata. Cartões podem ser adquiridos com a dirigente no telefone 98136848.


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EZEQUIEL NEITZKE – ezequiel@jornalahora.inf.br

 
 

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