A reforma do prédio da prefeitura será realizada em duas etapas. No primeiro momento, as obras se concentração na parte externa. A decisão se deu em função da necessidade de se desocupar o prédio por cerca de dez meses para as obras internas. Ainda não está definido como os trabalhos vão funcionar durante este período.
“Tem que trocar fiação, fazer um monte de adequações que, ao longo dos anos, não foram feitas de forma estruturada”, afirma o prefeito Marcelo Caumo.
O governo apresenta mais detalhes sobre a obra amanhã, às 14h, em reunião com o Conselho Municipal de Cultura e Comitê do Centro Histórico. O encontro contará com participação de representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae).
Será divulgado também o custo de cada etapa da obra. Inicialmente, a estimativa era de R$ 1,5 milhão, porém, o valor deve ser maior, pois ao longo dos levantamentos foram localizadas outras necessidades.
O recurso virá da venda da folha de pagamento. Em 2018, a negociação com o banco Santander rendeu R$ 3 milhões ao município.
Edital e autorização do Iphae
A obra ainda depende de autorização do Iphae, pois o prédio fica no mesmo quarteirão da Casa de Cultura, que é tombada. O governo tem boas expectativas em relação à aprovação.
“O objetivo do Iphae é fazer ao restauro e a manutenção do prédio. Deixar esse prédio em condições inadequadas prejudica também a Casa de Cultura. Imagina o prejuízo que seria para o Centro se o Iphae não autorizar e a prefeitura tiver que deixar o Centro”, diz Caumo.
Ainda é preciso fazer a licitação para escolher a empresa que fará a obra. O edital deve ser lançado ainda no mês de outubro.
Primeira grande reforma
O prédio, que foi construído em 1983 nunca recebeu uma reforma ampla. Os projetos arquitetônicos foram contratados por R$ 139 mil e realizados pela empresa Macro Arquitetura, que tem sede em Tubarão, Santa Catarina.
A proposta prevê a revisão da toda a estrutura de concreto armado, projeto de impermeabilização do Largo da edificação, com a retirada de todo o piso existente. Também será substituído o brise da fachada.
O contrato com a empresa previa ainda a verificação dos projetos telefônicos e de redes, projeto hidrosanitário, de climatização, de prevenção contra incêndios, entre outros.
FÁBIO KUHN – fabiokuhn@jornalahora.inf.br