Abandono de animais preocupa moradores

Santa Clara do Sul

Abandono de animais preocupa moradores

Crime registra aumento nos últimos meses. Moradores se unem para conseguir novos tutores

Abandono de animais preocupa moradores
Vale do Taquari

Foi por meio de umpublicação no Facebook que a cachorra Belinha conseguiu um novo lar. Ela foi adotada pela moradora do Bairro Parque das Flores, Márcia Weiss, 34.
O animal foi recolhido por uma amiga no centro há três meses. “Sempre queria um cachorro de pequeno porte. Quando vi a publicação logo fui atrás”, conta.
Márcia mora faz dois anos em frente ao Clube Esportivo Santa Clara e relata o aumento dos abandonos. A maioria dos casos ocorre na Rua das Flores, próximo a ponte sobre o Arroio Saraquá, nas imediações do campo de futebol. “Fica em um local sem moradores por perto e pouco iluminado. Já denunciamos, mas ainda existem registros”, lamenta.
Para Márcia, as pessoas deveriam ter mais responsabilidade e cuidar dos bichos de estimação. “Ter acompanhamento veterinário e cuidar bem. Isso evitaria maus tratos e a superlotação em canis da região”, entende.
Caso semelhante aconteceu com Alana Zarth, 18, que mora em Picada Santa Clara. Ela adotou uma cadela da raça Chow Chow. A mesma tinha sido abandonada e recebeu os primeiros cuidados de Pet Shop. “Vi que ela estava passando frio e foi atacada. Me sensibilizei com a história e resolvemos adotar”, comenta.

Campanhas educativas

A veterinária Kelen Henriques realizou o atendimento da cadela. Ela foi abandonada após os donos se mudarem para outra cidade. “Recebemos o aviso da Brigada Militar, recolhemos o animal e prestamos os primeiros socorros”, comenta.
A animal caminhava por vários bairros após ser atacado por um porco espinho. “Depois dos curativos e do banho, decidimos publicar as fotos em uma rede social para tentar a adoção. Minutos depois já conseguimos”, comemora.
Para Kelen, uma das soluções seria iniciar campanhas educativas em escolas com a parceria da população. “Muitos animais recolhidos são levados para canis e muitas vezes, pela precariedade e superlotação, não recebem a atenção adequada”, entende.

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