Copa do Brasil: para repetir 1992 e esquecer 2009

Internacional

Copa do Brasil: para repetir 1992 e esquecer 2009

Dez anos depois, Inter tem nova chance de buscar o bicampeonato. Agora contra o Athletico Paranaense, nesta quarta-feira

Copa do Brasil: para repetir 1992 e esquecer 2009

O Internacional chegou três vezes à final da Copa do Brasil e em todas perdeu a partida de ida. Na primeira a virada deu o título. Na segunda o empate não foi suficiente. A terceira será decidida amanhã.
Quis o destino que a final caísse na Semana Farroupilha, e que uma equipe gaúcha estivesse batalhando pelo título da competição. Às 21h30min, o estado irá parar quando o Inter entrar em campo em busca do bicampeonato.
O ambiente está preparado para o título nacional. Todos os ingressos estão vendidos, e os colorados prometem fazer uma festa digna da semana comemorativa. Falando de tradição, o Colorado tentará repetir o feito alcançado em 1992, ano do primeiro título da Copa do Brasil.
O Colorado já chegou a três finais do mais tradicional torneio de mata-mata do país. E em ambas saiu derrotado no primeiro confronto. Em 1992 conseguiu reverter o placar e dar a volta olímpica. Em 2009 não teve o mesmo destino.

2019_09_17_Divulgação_Inter_1992Gol de Célio Silva pinta o Brasil de vermelho

A campanha do título em 1992 foi quase perfeita. Em 10 jogos, foram seis vitórias, três empates e apenas uma derrota, justo na primeira partida da final. Nas Laranjeiras, contra o Fluminense, o Inter foi derrotado por 2 a 1. Na volta, no Estádio Beira-Rio, Célio Silva fez de pênalti, aos 43 minutos do segundo tempo, o gol que deu ao clube o primeiro título da Copa do Brasil. A campanha ainda teve o atacante colorado Gérson como goleador da competição, com nove gols.

Inter de Tite perde para o Corinthians de Mano e Ronaldo

Na primeira vez que chegou à decisão pelo bicampeonato, o Inter não teve sorte. Comandado pelo técnico Tite, o time não foi páreo para o Corinthians de Mano Menezes e Ronaldo. Na primeira partida, no Estádio Pacaembu, 2 a 0 para os mandantes, com direito a golaço do Fenômeno. Na volta, em um Beira-Rio pulsante, o empate em 2 a 2 deu o título aos visitantes. A campanha colorada foi de 12 jogos, sete vitórias, dois empates e três derrotas. Novamente o Inter teve o goleador da competição, Taison, com sete gols.

Chance da redenção

Dez anos depois da última final, o Internacional tentará repetir o feito do primeiro título. A derrota por 1 a 0 para o Athletico deixa o jogo em aberto. Comissão técnica, equipe e torcida tem plena consciência na virada colorada.
Pensando na decisão, Odair Hellmann poupou toda a equipe titular na partida do final de semana, vitória sobre o Atlético-MG por 3 a 1 no Estádio Independência. Eles sequer foram a Belo Horizonte. Permaneceram treinando em Porto Alegre.
A má notícia é uma possível baixa de D’Alessandro. O veterano meio-campista sentiu uma pancada no domingo, e voltou à sentir dores no treino de ontem. Os médicos colorados acreditam na participação do camisa 10, mas o jogador ficará sob supervisão médica.
A escalação para a partida deve ser a mesa do jogo de ida da decisão: Marcelo Lomba; Bruno, Rodrigo Moledo, Victor Cuesta e Uendel; Rodrigo Lindoso, Edenilson e Patrick; D’Alessandro (Rafael Sobis), Nico López (Wellington Silva) e Paolo Guerrero.

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