Vendedora e consultora de beleza, Rúbia Artus, 22 anos, viu na dança uma maneira de se expressar.
Como ocorreu a dança entrou na tua vida?
Tudo começou porque minha família sempre gostou de dançar e a maioria era músico. Meu interesse decolou quando tinha uns quatro anos. Meu pai tinha alguns amigos que tocavam em uma banda, eu ia nas festas de comunidade e pedia pra ir dançar no palco com eles. Mais tarde comecei a fazer cursos de dança na minha cidade, com colegas de aula e o meu irmão. A cada curso de dança que fazia, meu interesse só aumentava, foi quando entrei para a invernada artística de um dos CTG’s de Progresso. Meu irmão era meu par. Deixava de fazer qualquer coisa pra ir no ensaio. Contava as horas pra ter uma apresentação. Quanto tinha uns 14 anos, entrei para equipe do Senhor Jandir Delazeri, ministrando aulas de danças gaúchas de salão em CTG’s e em salões comunitários. Hoje, sou instrutora de danças gaúchas de salão pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho, dando aula onde me contratam, além de coreografias para casamento e festa de 15 anos.
Que sentimentos a dança desperta em ti?
Para mim a dança não é só um hobby ou um simples extra, mas sim uma parte de mim. Quem me conhece sabe que o meu amor pela dança vai além de muita coisa. Meu coração transborda de felicidade, a dança me traz alegria, me conforta, pois é algo que eu amo fazer.
Quantos dias tu prática? Concilia com outras atividades?
Atualmente pratico duas vezes na semana, pois com a minha rotina atual não sobra muito tempo, mas tento me organizar direitinho pra conseguir conciliar com meu trabalho e meus estudos. É algo que eu não abro mão.
O que despertou este encanto e aproximação com a música?
A culpa da minha aproximação com a música e a dança é quase que exclusivamente da minha família. A galera toda gosta muito de um baile. Mas creio que é algo que vem de dentro da gente também, sabe?! Só incentivo não basta, tu precisa gostar. No meu caso, amar.
Quais são os ritmos que você mais gosta?
Todos os ritmos tem uma história por trás e suas peculiaridades, mas como a minha área é mais a gaúcha, os meus ritmos preferidos são chamamé e milonga, pois são ritmos marcantes, que tem muito a dizer.
Você indica aulas de dança para todas as pessoas?
Sem sombra de dúvida, indico aulas de dança para todas as pessoas, não importa a idade, seja a dança gaúcha ou qualquer outra. Todo mundo diz que quem canta seus males espanta, mas com a dança não é diferente. A dança me ajudou muito em diversos momentos, pode ajudar outras pessoas também. É um excelente exercício para a mente e o corpo, além de um ótimo meio de socialização.
EZEQUIEL NEITZKE – ezequiel@jornalahora.inf.br