Um hotel próximo ao Parque do Imigrante

Opinião

Rodrigo Martini

Rodrigo Martini

Jornalista

Coluna aborda os bastidores da política regional e discussão de temas polêmicos

Um hotel próximo ao Parque do Imigrante

O Parque do Imigrante de Lajeado é a menina dos olhos de muitos investidores. Eventuais interesses são debatidos faz alguns anos entre empresários e representantes do poder público. A novidade neste momento é a forte investida de um grupo de empreendedores da cidade de Bento Gonçalves, cuja proposta é transformar o espaço em uma área moderna de lazer e eventos, e ainda construir um imponente hotel quase às margens da BR-386. A ideia é embrionária. Mas a proposta já chegou ao governo municipal.

Esse grupo de empresários possui como norte os investimentos realizados no Fundaparque, o Parque de Eventos de Bento Gonçalves – onde é realizada a tradicional Fenavinho. Este local possui pavilhões, 11 auditórios para receber mais de sete mil pessoas, e até um heliporto com área coberta de embarque e desembarque. Por ora, não se discutiu valores. Tampouco formas de concessão do espaço lajeadense. Mas uma coisa é certa: a ideia é vista com bons olhos pelos gestores.

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Os empresários da Serra Gaúcha também já avaliaram algumas áreas lindeiras à BR-386 para a construção de um imponente hotel. A ideia é monetizar a divisa entre os bairros Hidráulica e Alto do Parque com a realização constante de eventos diversos, consolidando ainda mais a cidade de Lajeado como polo de negócios. A proximidade com a Região Metropolitana, a chegada – ou mesmo o interesse – de grandes marcas, e ainda o DNA dos empreendedores do Vale do Taquari são alguns chamarizes.

Também há empreendedores locais com boas ideias para o espaço. Faz poucos anos, o Parque do Imigrante quase foi cedido para um grupo de 20 entidades civis da cidade, encabeçado pela Associação Comercial e Industrial, a Acil. Já no ano passado, alunos da Univates apresentaram propostas de remodelação do local (foto). É um assunto com pano para a manga. Não será resolvido de um dia para o outro, mas também não pode ficar amorcegado nas gavetas do gestor público. O espaço já é nobre, e pode gerar ainda mais riquezas para toda a região.

RODRIGO MARTINI – rodrigomartini@jornalahora.inf.br

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