A organização com o cardápio do dia faz parte da rotina da agricultora Irani Gomes Denardi, 49, de Dois Lajeados. É que ela é a responsável pelo almoço da família, que inclui sete pessoas. Diariamente, eles se reúnem para as refeições. O almoço é sagrado, todos sentam ao redor da mesa – já no jantar, meio que cada um se vira.
Foi justamente por essanecessidade de cozinhar para os seus que Irani aprendeu a comandar as panelas. Criada entre um grupo de oito irmãos, dos quais seis eram mulheres, tinha como parte da educação paterna o aprendizado dos serviços da casa.
“Meu pai fazia um cronograma para que todas aprendessem os afazeres domésticos e isso incluía fazer comida”, lembra.
Depois, conforme foi crescendo, as trocas de conhecimento passaram a ocorrer entre um grupo de jovens e em atividades da Emater. “Sempre tive muita criatividade: pegava um prato e tentava fazer diferente e sempre dava certo. E até hoje é assim.”
Apesar de estar cercada por influências de diversas etnias – polonesa, alemã e brasileira – foi a italiana que sempre predominou em suas escolhas culinárias. Diferentemente de muitas famílias gaúchas, nem sempre as festas e datas celebrativas têm churrasco. “A gente faz muito pratos à base de massa”, diz.
A pasta ao molho branco, ao molho de guisado, de salame ou de frango, além da pizza ou do nhoque são especialidades que sempre fazem a alegria da família. Entre os muitos elogios, o pessoal lamenta porque sempre comem demais.
“Vou praticamente todos os dias para a cozinha. O que me incentiva é o amor que eu sinto por eles. Enquanto cozinho, vão junto com essa comida o amor e o carinho; é isso que me alimenta.”
MINHA DICA
Nhoque de batata da Irani
A organização com o cardápio do dia faz parte da rotina da agricultora Irani Gomes Denardi, 49, de Dois Lajeados. É que ela é a responsável pelo almoço da família, que inclui sete pessoas. Diariamente, eles se reúnem para as refeições. O almoço é sagrado, todos sentam ao redor da mesa – já no jantar, meio que cada um se vira.
