Moradores criticam obra de pavimentação no Montanha

Montanha

Moradores criticam obra de pavimentação no Montanha

Após décadas de tratativas para alargar e pavimentar a rua Nicolau Junges, obra apresenta problemas de acabamento

Moradores criticam obra de pavimentação no Montanha

A rua Nicolau Junges, no bairro Montanha, é um dos acessos à rótula do bairro em direção à ERS-130. Ela passou por uma obra de alargamento e pavimentação, e foi entregue pelo governo municipal no início deste mês. Duas semanas depois, a rua já estava com desnível e buracos. A situação incomoda moradores.
Um deles é a psicóloga Adriana Manica, que reside no bairro faz 34 anos. A rua era estreita e o pedido dos moradores era para o alargamento da via, processo que, segundo Adriana, levou quase três décadas para ser executado. O espaço verde que foi utilizado para a abertura da rua pertencia a moradoras do bairro. O acordo foi a doação das terras em troca da pavimentação.
Segundo a moradora, a base da obra iniciou em abril do ano passado e depois de poucas semanas ficou parada até abril deste ano. Depois de cinco meses, a obra foi entregue e já apresenta problemas.
“A parte nova foi aterrada, mas não compactaram bem a terra, e agora está assim. A prefeitura não vinha fiscalizar a obra muitas vezes”, entende Adriana.

Desníveis e buracos são as principais reclamações de usuários

Desníveis e buracos são as principais reclamações de usuários


Outra moradora antiga do bairro, Noemia Manica lamenta o problema na rua. “Esta é a primeira rua do bairro, lutamos muito por ela. Eu fico triste”, ressalta.
Maria Ângela Scheid foi uma das moradoras que doou parte das terras para a execução da obra. “A nossa parte nós fizemos, mas já está levantando, não chegou a compactar bem”, lamenta.

Garantia da obra

Segundo o secretário de Obras e Serviços Públicos do município, Fabiano Bergmann, depois da concessão da área de terra particular para a administração, a obra de alargamento foi iniciada. A pavimentação alargou a rua em cinco metros.
O secretário acredita que os paralelepípedos que cederam após o término da obra tiveram a interferência dos caminhões e carretas que passam pela rua em direção à ERS-130, onde uma balança faz a fiscalização das cargas. Mesmo assim, entende que a rua deveria suportar o trânsito.
Bergmann explica que toda obra pública contratada pelo governo tem um prazo de garantia. “A empresa que fez o serviço já foi notificada e ficou de vir ainda esta semana para fazer a remoção das pedras de paralelepípedo e arrumar o terreno”, garante o secretário.
 

BIBIANA FALEIRO – bibiana@jornalahora.inf.br

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