A paixão pelos carros antigos sempre esteve presente para Célia Luana Arend, 28. Trouxe de família o carinho especial pelos Fuscas, pois o primeiro carro de seu pai foi um Fusca 1300 L, ano 1968, que a acompanhou durante muito tempo.
Moradora de Marques de Souza, possui o seu exemplar. É dona de um modelo ano 1979, carinhosamente apelidado de Betty.
“Muito da escolha pelo Fusca foi da lembrança de meu pai e pela vontade de termos um carro antigo”, comenta.
Arend conta que ela e o esposo frequentemente iam a encontros de carros antigos, mas sempre como visitantes, pois não tinham o veículo próprio. “O Fusca passou a ser o nosso hobby nos finais de semana.”
As vantagens de Betty
Célia vê vantagens em ter um Fusca. Diz que as viagens com o carro são sempre especiais, pois ele permite uma melhor observação da estrada. “O limite de velocidade é bem limitado”, comenta com humor.
Betty passou a ser um meio de campo na aproximação da dona com as pessoas mais idosas. “Como trabalho em Travesseiro, onde a maioria das pessoas são da terceira idade, o Fusca vem me ajudando neste relacionamento.”
Ela acredita que o Fusca a ajuda no convívio social, bancária, diz que grande parte dos senhores que visitam a agência, antes de a cumprimentar, perguntam como está Betty. “Chamo atenção pelo fato de ser mulher e dirigir um antigo. Isso me enche de orgulho, e os elogios à Betty só aumentem.”
Membro da família
As propostas pelo Fusca já vieram, mas Arend não pretende vendê-lo. “Compramos por R$ 5 mil e, no mesmo dia, após dar uma volta no centro, já nos ofereceram R$ 1 mil a mais. Valorizei o veículo”, brinca a dona.
Hoje Betty já esta mais turbinada, pois já recebeu um investimento de cerca de R$ 6 mil. Ainda não está completamente pronta, pois deve passar por mais algumas mudanças. “Acredito que o veículo irá nos acompanhar por muitos anos, pois não temos a pretensão de nos desfazer. Betty já faz parte da família”, conclui Célia.