Os moradores do município ganham uma ferramenta para apresentar suas críticas, sugestões e elogios em relação ao Legislativo do município. Criada no fim de julho, a ouvidoria passou a funcionar efetivamente na semana passada, quando foram eleitos os membros da comissão.
O cargo de ouvidora titular ficou com a vereadora Débora Martins (MDB). A equipe conta ainda com a servidora Cristine Chemin, servidora da câmara, e o vereador Norberto Fell (PPS) como o suplente.
“As pessoas podem trazer desde críticas, sugestões, reclamações e nós vamos averiguar se a situação tem fundamento e, se tiver, as devidas providências serão tomadas”, afirmou Débora.
A criação de ouvidoria nos poderes Legislativo e Executivo é determinação federal. Durante a sessão, Fell comentou que, para testar o sistema, fez um questionamento anônimo sobre porque alguns vereadores tinham foto e currículo no site da câmara e outros não.
Débora afirmou que foi dado o encaminhamento. “Averiguamos onde estava a falha, foi dado o despacho e nos próximos dias vai estar regularizado o site.”
Projeto apresentado
Na semana passada, a câmara recebeu um projeto de autoria do vereador Márcio Mallmann (PP), que prevê a obrigatoriedade de instalação de interruptor diferencial residual em obras realizadas pelo município.
Mallmann defendeu a importância do equipamento pois quando há um desvio de corrente, como um choque, ele desliga a rede.
O vereador relatou um episódio em que trabalhava com o filho na propriedade e um cabo trifásico foi moído por uma máquina. “Por causa de um aparelhinho deste, que custa R$ 350, eu e meu filho estamos vivos”, disse.
Preocupação com obra
Na tribuna, Fell manifestou preocupação em relação à obra do centro cultural. Ele afirmou que, na tarde de ontem, passou pelo local e viu um operário da empresa contratada para a obra utilizando uma escada em cima de um andaime sem equipamentos de proteção.
Para o vereador, além do risco à integridade física do trabalhador, um acidente pode gerar custo ao município.
“Se cai um funcionário e morre é uma família perde um pai. E quem vai ter que pagar pensão para a família é o município”, diz.
MATHEUS CHAPARINI – matheus@jornalahora.inf.br