Ouvidoria da câmara vai responder cidadãos em até 30 dias

Estrela

Ouvidoria da câmara vai responder cidadãos em até 30 dias

Os moradores do município ganham uma ferramenta para apresentar suas críticas, sugestões e elogios em relação ao Legislativo do município. Criada no fim de julho, a ouvidoria passou a funcionar efetivamente na semana passada, quando foram eleitos os membros da comissão.

Ouvidoria da câmara vai responder cidadãos em até 30 dias

Os moradores do município ganham uma ferramenta para apresentar suas críticas, sugestões e elogios em relação ao Legislativo do município. Criada no fim de julho, a ouvidoria passou a funcionar efetivamente na semana passada, quando foram eleitos os membros da comissão.
O cargo de ouvidora titular ficou com a vereadora Débora Martins (MDB). A equipe conta ainda com a servidora Cristine Chemin, servidora da câmara, e o vereador Norberto Fell (PPS) como o suplente.
“As pessoas podem trazer desde críticas, sugestões, reclamações e nós vamos averiguar se a situação tem fundamento e, se tiver, as devidas providências serão tomadas”, afirmou Débora.
A criação de ouvidoria nos poderes Legislativo e Executivo é determinação federal. Durante a sessão, Fell comentou que, para testar o sistema, fez um questionamento anônimo sobre porque alguns vereadores tinham foto e currículo no site da câmara e outros não.
Débora afirmou que foi dado o encaminhamento. “Averiguamos onde estava a falha, foi dado o despacho e nos próximos dias vai estar regularizado o site.”

Projeto apresentado

Na semana passada, a câmara recebeu um projeto de autoria do vereador Márcio Mallmann (PP), que prevê a obrigatoriedade de instalação de interruptor diferencial residual em obras realizadas pelo município.
Mallmann defendeu a importância do equipamento pois quando há um desvio de corrente, como um choque, ele desliga a rede.
O vereador relatou um episódio em que trabalhava com o filho na propriedade e um cabo trifásico foi moído por uma máquina. “Por causa de um aparelhinho deste, que custa R$ 350, eu e meu filho estamos vivos”, disse.

Preocupação com obra

Na tribuna, Fell manifestou preocupação em relação à obra do centro cultural. Ele afirmou que, na tarde de ontem, passou pelo local e viu um operário da empresa contratada para a obra utilizando uma escada em cima de um andaime sem equipamentos de proteção.
Para o vereador, além do risco à integridade física do trabalhador, um acidente pode gerar custo ao município.
“Se cai um funcionário e morre é uma família perde um pai. E quem vai ter que pagar pensão para a família é o município”, diz.
 

MATHEUS CHAPARINI – matheus@jornalahora.inf.br

Acompanhe
nossas
redes sociais