O movimento é grande na RSC-453, principalmente no início da manhã e no fim da tarde, quando as crianças chegam e saem da Emef Pedro Welter, que fica próximo à rodovia. Ali também é uma das entradas do bairro.
Os moradores alertam para o perigo das crianças atravessarem a rodovia para chegar até a escola e cobram calçadas e pavimentação, que também são problemas antigos da localidade.
Essas reivindicações foram apresentadas ao governo municipal na noite dessa terça-feira, em reunião do projeto Prefeitura no Bairro. Um dos integrantes da Associação de Moradores do Floresta, Jaime Borger falou sobre a demanda, que já é antiga e ainda não foi resolvida. O morador também critica as condições de mobilidade do bairro, pedindo rotas alternativas e menos perigosas, como o caso da rua Érico Weber que ainda não foi finalizada.
“Teria que ter pelo menos uma lombada para diminuir a velocidade dos carros e caminhões que entram no bairro. Vão esperar dar um acidente para resolver”, ressalta Borger.
Foi sugerida ainda a abertura de ruas laterais, para facilitar o acesso ao bairro, e a construção de uma passarela sobre a rodovia, para ampliar a segurança de quem atravessa. O bairro também não possui posto de saúde.
Segurança para as crianças
A diretora da Emef Pedro Welter, Ruth Fagundes dos Santos, ressalta o grande movimento de veículos que entram no bairro pela RSC-453 em horário escolar. Mesmo com placas redutoras de velocidade e uma faixa de segurança, ela explica que os motoristas não respeitam a sinalização.
“Muitas crianças vêm a pé, e a travessia acaba se tornando perigosa”, alerta. Além disso, não há calçadas e pavimentação em frente à escola, o que preocupa os pais e professores.
Soluções previstas
Segundo o secretário de Obras e Serviços Públicos do município, Fabiano Bergmann, a pavimentação em frente à Emef Pedro Welter, assim como da escola Felipe Dieter, no bairro Imigrante, aguardam verba pública. Além disso, as ruas de acesso ao bairro precisam de uma autorização do estado para serem abertas pela RSC-453.
Na reunião, o governo municipal também esclareceu dúvidas sobre o programa de pavimentação comunitária, em parceria com a Secretaria de Obras e Serviços Públicos. Os moradores contratam a mão de obra e o material necessário para a pavimentação, e o município é responsável pela base da obra. Segundo Bergmann, esta é uma das alternativas para pavimentar as ruas do bairro.
De acordo com o secretário de Planejamento Urbano, Rafael Zanatta, todas as demandas serão analisadas quanto à sua viabilidade. Algumas podem entrar no planejamento do município, mas outras dependem de órgãos estaduais.
“Cabe a nós executar mecanismos de pressão para que as coisas aconteçam de maneira mais rápida”, afirma.
A próxima reunião do projeto Prefeitura nos Bairros será no Florestal, na segunda-feira, 26, às 19h, no ginásio local.
BIBIANA FALEIRO – bibiana@jornalahora.inf.br