Governo estuda remoção de túmulos abandonados

Arroio do Meio

Governo estuda remoção de túmulos abandonados

Projeto visa melhorias e ampliação de espaço no cemitério municipal. Chamamento está previsto para este ano

Governo estuda remoção de túmulos abandonados

Das 254 sepulturas do cemitério público municipal de Arroio do Meio, mais de 30 estão destruídas ou com sinais de abandono. A estimativa é feita por Sérgio Cardoso, profissional responsável pela manutenção do local nos últimos 10 anos.
Para ampliar o número de covas e realizar melhorias no cemitério, o governo municipal estuda a remoção dos túmulos antigos. Ainda para este ano, Cardoso prevê a realização de um chamamento público para familiares identificarem parentes sepultados no local.
“Vamos divulgar bastante essa ação para que todos fiquem sabendo. A ideia é que o familiar tenha a opção de ajeitar o túmulo ou retirar os restos mortais para serem colocados em um ossário com identificação construído no cemitério público”, esclarece.
Desde a década de 80, o cemitério público está localizado no bairro Bela Vista, proximidade da capela mortuária municipal.
Túmulos para sepultamento de pessoas não associadas em igrejas ou sem condições financeiras para arcar com o funeral já eram feitos no atual Trevo de Arroio do Meio (antes da construção da RS-130) e no terreno da antiga Incomex.

Investimento de R$ 70 mil

O chamamento público e remoção dos túmulos antigos são a primeira etapa para embelezamento do cemitério municipal. Entre as ações previstas pelo Executivo, estão a construção de calçadas e mutirões de limpeza para retirada de entulhos. Roçadas já são feitas periodicamente. “O cemitério já esteve muito pior. Mas ainda há coisas para serem melhoradas”, comenta Cardoso.
O governo também projeta a construção de gavetas para sepultamento de 70 pessoas. “Temos que pensar no futuro e arranjar formas de utilizar menos espaços”, justifica. Ele estima a possibilidade de instalação de aproximadamente 200 covas no cemitério municipal.
O investimento para construção das gavetas e calçadas deve girar em torno de R$ 70 mil. A Secretaria de Planejamento ainda elabora os projetos que precisam passar pela câmara de vereadores antes de serem executados.
 

FÁBIO KUHN – fabiokuhn@jornalahora.inf.br

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