Logo que aprendeu a se equilibrar sobre as duas pernas, o lajeadense Alberto Togni, 29, passou a observar, de cima de uma cadeira, tudo o que a mãe fazia na cozinha. Sempre teve interesse por condimentos e vegetais como cebola e tomate, que ele comia crus desde muito pequeno. “Minha mãe me disse que eu tirava cebolas das prateleiras do mercado e dava dentadas.”
Foi com a mãe que o agora morador de Porto Alegre aprendeu a base da culinária, além de assistir documentários sobre o assunto. Também aprendeu algumas receitas com a avó, como pantone e geleias. “Sempre tive muita curiosidade com os temperos e por testar novos ingredientes de forma que minha cozinha é muito criativa e não costumo seguir receitas.”
Seu histórico de feitos gastronômicos tem influência de diversas partes do mundo. Já elaborou pratos japoneses, italianos, tailandeses, brasileiros, mexicanos, portugueses…Mas as suas preferidas são as cozinhas italiana e os tailandesa. A primeira, por valorizar a simplicidade e a qualidade dos ingredientes; e a segunda, por ter um mix extremamente interessante de temperos e sabores.
Com a rotina bastante corrida, costuma fazer pratos mais simples durante a semana, mas sempre mantendo o sabor e o bom gosto. Faz janta todas as noites, já pensando em deixar o almoço do dia seguinte para o marido, que não cozinha.
Alberto sempre é o cozinheiro nas jantas de amigos e família, que aprovam e o incentivam. “Um fato interessante foi que ganhei de formatura uma máquina de fazer massa italiana do meu grupo de amigos. Claro que o presente já vinha recheado de intenções de futuros jantares.” O prato mais pedido pelos fãs é pizza. “Há alguns sabores que criei, e as massas são feitas nesta máquina.”
Apesar do envolvimento, ele não pensa em seguir com a culinária profissional, mas não descarta que um dia o ramo possa ser uma alternativa. “A cozinha para mim sempre foi uma paixão para servir minha família e meus amigos e despertar o olhar de felicidade e contentamento nas pessoas.”
“Certamente, a cozinha é um ótimo lugar para aliviar o stress diário. Chegar em casa, ligar uma música, e poder cozinhar calmamente é um hobby que serve para esquecer os problemas do dia. Para mim, cozinhar significa poder fazer uma combinação única de ingredientes que despertem as melhores memórias e sensações às pessoas.”
A seguir, ele ensina a preparar um risoto de funghi e filé mignon para até quatro pessoas. Eles destaca que não usa ingredientes artificiais, como caldo de carne. “Minha cozinha preza pela não utilização de industrializados. Também evito a utilização de óleo refinado e sim somente manteiga ou azeite de oliva.”
