“Hoje posso dizer que o jiu-jitsu salva vidas”

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“Hoje posso dizer que o jiu-jitsu salva vidas”

Multicampeão, o lajeadense Augusto César Turelli Spezia Filho, 37, achou no jiu-jitsu uma nova forma de viver. Hoje divide o seu tempo no esporte entre competir e dar aulas. Como meta, nutre o sonho de se tornar campeão mundial Como…

“Hoje posso dizer que o jiu-jitsu salva vidas”

Multicampeão, o lajeadense Augusto César Turelli Spezia Filho, 37, achou no jiu-jitsu uma nova forma de viver. Hoje divide o seu tempo no esporte entre competir e dar aulas. Como meta, nutre o sonho de se tornar campeão mundial

Como iniciou a trajetória no jiu-jitsu?
Minha trajetória começou em 2007 quando um amigo me indicou o jiu-jitsu como um esporte que iria mudar a minha vida. Depois de 12 anos posso dizer que ele estava certo, pois o esporte realmente me mudou. Tanto na saúde do corpo quanto na da mente, uma total reciclagem como pessoa. Hoje posso dizer que o jiu-jitsu salva vidas.
O que é o mais difícil na vida de um lutador?
O mais difícil tem sido o preparo mental para lidar com frustrações. Saber que estou focado para lutar e tenho chances de ser o campeão, e não ter o patrocínio necessário. Não ter o dinheiro para ir até as competições ou não conseguir fazer a inscrição por conta da falta de apoio. É necessário força mental para isso. Acredito que haja um certo preconceito com o jiu-jitsu. Por ser um esporte de luta muitos associam à violência, mas na verdade é o contrário. É um esporte onde você aprende a se defender.
Qual o momento mais importante de sua carreira?
Tive diversos momentos importantes como competidor. O principal foi quando fiquei campeão da seletiva para o Mundial, nos Emirados Árabes. É o título mais importante que eu tenho. Como lutador também é muito gratificante ver o espírito de união em minha equipe.
 O que pensa quando está no tatame?
Eu penso em dar o meu melhor. Em fazer o melhor naquele momento para que eu consiga ser recíproco com os meus alunos. Para dar exemplo ao nosso projeto social no esporte. Estou muito feliz por isso. Quando entro, vou com esses objetivos, de ser campeão para ser o exemplo ao próximo. Acredito que mais importante do que vencer, é mostrar para as crianças que elas podem ser campeãs, podem ser muito melhores do que eu. O esporte é isso, uma forma de formar o cidadão.
Quais são suas inspirações?
As minhas crianças e meus alunos. Assim como quero que eles se inspirem em mim, eu me inspiro neles. Se não tivesse meus filhos e meus alunos, não sei o que seria de mim. Talvez eu já tivesse desistido do jiu-jitsu.
Qual o seu sonho no esporte?
O meu sonho é o sonho de todo lutador que passa pelo jiu-jitsu, ser campeão mundial. Ser campeão mundial na faixa preta e ver os meus alunos serem campeões também, nada seria maior que isso.
 

CAETANO PRETTO – caetano@jornalahora.inf.br

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