Páginas na internet com promoções e ofertas falsas de grandes redes de lojas têm enganado clientes em todo o país. Entre elas, está a Magazine Luiza, que possui unidades no Vale do Taquari. Golpistas estariam utilizando o nome da empresa por meio de uma rede social para roubar dados pessoais de usuários.
Em um print de uma publicação no Facebook, a página falsa, batizada de Magalu – apelido da empresa – apresenta uma suposta oferta de uma fritadeira elétrica por R$ 89, que faria parte da campanha “Liquidação Fantástica”. Conforme apurado pela reportagem, ao entrar no link, o cliente é direcionado para uma página falsa da loja.
A campanha existe há 25 anos. Contudo, é realizada apenas no mês de janeiro, conforme a gerente da unidade de Teutônia, Nice Lisboa. Ela explica que cada filial possui sua própria fanpage no Facebook e é através delas e do site oficial na internet que são publicadas ofertas de produtos que estão à venda.
“Alguns clientes vieram até a loja e falaram sobre essas ofertas falsas, perguntando se são verídicas. Elas recebem pelo Facebook, com preços muito diferentes dos anunciados no nosso site. As pessoas gostam de usar o nome da empresa porque ela é muito conhecida”, acredita.
Segundo ela, clientes que vão até a loja ou telefonam para as unidades questionando sobre as supostas ofertas são orientados a acessar o site da loja ou telefonar para o Serviço de Atendimento ao Ciente (SAC) disponibilizado no endereço eletrônico.
Crime cibernético
A divulgação de ofertas e promoções falsas por meio de links na internet é um ataque conhecido como “phishing” e é bastante antigo na internet. O método é simples: os criminosos tentam enganar o usuário através de um texto avisando que ele foi sorteado para algum prêmio em dinheiro ou que esteja devendo algum valor.
Também pode ser caracterizado como phishing, sites falsos que solicitam dados dos visitantes, como nome completo, telefone, CPF e dados das contas bancárias. No caso das páginas falsas de grandes lojas, o cliente efetua a suposta compra, mas não recebe o produto.
Nestes casos, os usuários são seduzidos por ofertas com preços fora da realidade, como é o caso da fritadeira elétrica, cujo menor preço não baixa de R$ 199.
MATEUS SOUZA – mateus@jornalahora.inf.br
