Operação integrada fiscaliza e interdita estabelecimentos na cidade

PACTO PELA PAZ

Operação integrada fiscaliza e interdita estabelecimentos na cidade

Grupo vistoriou cinco pontos entre a noite de sexta-feira, 2, e começo da madrugada deste sábado, 3. Festa em casa noturna foi encerrada devido à presença de menores de idade desacompanhados de responsáveis

Operação integrada fiscaliza e interdita estabelecimentos na cidade

Uma força-tarefa envolvendo Brigada Militar, Polícia Civil, Bombeiros, Ministério Público e secretarias municipais de Segurança Pública, Planejamento e Meio Ambiente vistoriou cinco estabelecimentos entre a noite dessa sexta-feira, 2, e madrugada deste sábado, 3, em Lajeado.
Trata-se da segunda operação integrada do programa Pacto pela Paz, que busca criar uma cultura diferenciada de paz na cidade, com a prevenção da violência. Esta etapa de fiscalização faz parte do eixo de aplicação da lei.
Dos locais fiscalizados, dois estabelecimentos – um no bairro Conservas no Centro – foram interditados pela operação. Em outro local, no bairro Conventos, foram apreendidas quatro placas de máquinas caça-níqueis, que é ilegal no país, além de produtos sem procedência. O proprietário assinou um termo circunstanciado e responderá por contravenção penal.
Também foram fiscalizados um estabelecimento de lanches no bairro Americano, onde a proprietária foi notificada por obstrução do passeio público, e uma casa noturna no bairro Alto do Parque. No local, acontecia uma festa particular com a presença de menores de idade desacompanhados de responsáveis e grande quantidade de bebidas alcoólicas.
A fiscalização no último ponto visitado teve o apoio da Polícia Rodoviária Federal. Um grupo de jovens foi submetido ao teste do etilômetro, sendo que em todos o resultado foi negativo. A festa foi encerrada pelos organizadores após orientação das forças de segurança.
“Resposta à sociedade”
De acordo com o secretário de Segurança Pública de Lajeado, Paulo Locatelli, a escolha dos locais vistoriados se deu em virtude de denúncias que chegam através de canais como a Ouvidoria e informações repassadas para as forças de segurança.
“Não queremos simplesmente fechar estabelecimentos, e sim orientar os proprietários de que ter legitimidade é importante. Também é uma forma de dar uma resposta à sociedade”, salienta.
Já o promotor de Justiça Carlos Augusto Fiorioli, que acompanhou a operação, destacou o trabalho conjunto, que se torna um exemplo no estado. “É importante fazer com que as instituições se comuniquem, conversem entre si e tenham respeito e confiabilidade uma pela outra”, salienta.

MATEUS SOUZA – mateus@jornalahora.inf.br

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