Mais de 35 mil eleitores precisam fazer biometria

Vale do Taquari

Mais de 35 mil eleitores precisam fazer biometria

Em Estrela, período de cadastramento termina em 21 de agosto. Lajeado tem prazo até março de 2020

Mais de 35 mil eleitores precisam fazer biometria

O número de eleitores que não fizeram o cadastramento biométrico nos dois maiores municípios do Vale do Taquari preocupa o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS). Assunto foi abordado pela presidente do órgão, Marilene Bonzanini, durante apresentação da campanha “Eleições 2020: a Justiça Eleitoral na Trilha da Cidadania”.
Ato ocorreu nessa sexta-feira, 26, no Fórum de Lajeado. Marilene citou a necessidade dos eleitores se anteciparem para evitar transtornos nos últimos dias de biometria. “Se a procura continuar assim, haverá filas nos cartórios e nem todos serão atendidos”, prevê a desembargadora.
Em Estrela, 18.213 eleitores (71%) já fizeram o cadastramento. Resta ainda 7.381 eleitores que tem prazo até 21 de agosto para comparecer ao cartório eleitoral. Lajeado tem período de cadastramento até 11 de março de 2020. Até o momento, 31.964 eleitores (53%) fizeram a identificação biométrica. Resta ainda 28.116 eleitores.
O cadastramento biométrico iniciou no estado em 2015. O processo foi concluído em 426 cidades. Desde março de 2019, 50 municípios (entre eles Estrela e Lajeado) passam pelo processo.
Quem não se apresentar à Justiça Eleitoral durante o período determinado, terá seu título eleitoral cancelado.

Combate à desinformação

A presidente do TRE-RS também abordou as estratégias para diminuir a desinformação ns próximas eleições. O famoso “fake news” foi um dos principais problemas no pleito de 2018, percebe Mariele. “Muitas notícias falsas colocaram em dúvida o processo eleitoral. Vamos combater esses movimentos com informação”, afirmou.
Coordenador de tecnologia do TRE-RS, Martinho Marchi apresentou ferramentas utilizadas para evitar fraudes na urna eletrônica e citou estratégias da entidade para garantir a confiabilidade nos pleitos futuros. “Quem conhece o processo, confia. Quem questiona é porque desconhece ou é mal intencionado”, defendeu.
Marchi citou casos onde realmente houve falha nas urnas e situações em que eleitores tiveram dificuldades para votar. Um dos exemplos foi o registro de 115 mil votos para um partido que sequer tinha candidato a governador no estado. “Precisamos deixar o sistema de votação mais claro às pessoas”, argumentou.
Durante a reunião também foi abordado o Processo Judicial Eletrônico (PJE), sistema de tramitação de processos por via eletrônica que torna a prestação jurisdicional mais ágil e econômica.
Também foi apresentado o programa Lideranças do Futuro, projeto que visa estimular a participação dos jovens no processo eleitoral e promover interesse pela atividade política.
 

FÁBIO KUHN – fabiokuhn@jornalahora.inf.br

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