Prefeitos da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) se reúnem na manhã de hoje, 26, para assembleia geral na sede da entidade, em Estrela. O encontro, marcado para as 9h30min, tratará especificamente de questões ligadas ao meio ambiente, já que terá a presença da diretora presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Marjorie Kauffmann.
Ex-secretária de Meio Ambiente de Lajeado, Marjorie estará acompanhada das engenheiras Aline Marra e Daiene Zagonel. Ela vai abordar assuntos como o licenciamento de aterros sanitários, novas tecnologias e também ouvirá questionamentos sobre demandas da região, além de assuntos pontuais dos municípios.
Conforme o presidente da Amvat e prefeito de Teutônia, Jonatan Brönstrup, a ideia é que seja montado um grupo estratégico, que envolva prefeitos, Codevat e a CIC-Vale do Taquari, visando uma relação mais próxima com a Fepam.
“Queremos auxiliar no sentido de priorizações e no encaminhamento de demandas. Muitas coisas chegam até eles, e, às vezes, questões políticas e individuais ultrapassam assuntos estratégicos”, explica.
Outro tema a ser abordado na assembleia será o esgotamento sanitário, com a participação do engenheiro sanitarista José Vilmar Viegas. Ele vai abordar os procedimentos necessários para alocação de recursos disponíveis pelo governo federal, através da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Licenciamento da ponte
Entre os temas a serem debatidos, está o projeto de construção da ponte entre as cidades de Teutônia e Westfália, sobre o Arroio Boa Vista, na ERS-419. Construída há mais de 60 anos, a estrutura encontra-se em estado precário e representa perigo permanente para quem a utiliza. Por isso, os dois municípios se uniram para a construção de uma nova ponte, que precisará do aval da Fepam.
Segundo o prefeito de Westfália, Otávio Landmeier, o projeto de engenharia está pronto, restando ainda o licenciamento ambiental. “Estamos em fase de pré-licitação para contratação da empresa responsável. Depois de concluído, será encaminhado à Fepam”, salienta.
Landmeier ressalta que a relação de exigências do órgão ambiental pedia 16 laudos e análises para liberação da obra, mas, recentemente, reduziu para 11. “Antes, tinha que ter até autorização da Funai, mas pelo que me passaram, isso mudou”, comenta, destacando a importância de ouvir a diretora presidente da Fepam. “Nós sabemos que devemos observar os impactos ambientais da obra”.
MATEUS SOUZA – mateus@jornalahora.inf.br