O debate sobre o uso ou desuso do rio Taquari se arrasta faz décadas. De um lado, os defensores do meio ambiente buscam a todo modo evitar qualquer construção junto às margens do principal manancial da região. De outro lado, estão os defensores de investimentos capazes de resgatar, de forma sustentável, o apreço por uma civilização “de frente para o rio”. Outros temas envolvendo a natureza e o progresso geram conturbações. Entre esses, a poda de árvores em áreas urbanas. E quase todas essas desavenças acabam nas mesas do MP.
Sobre o rio Taquari, as investigações por parte do MP são diversas. A mais vistosa e midiática é a recuperação do Corredor Ecológico, que consiste em fiscalizar e reflorestar a chamada Área de Preservação Permanente (APP). Esse projeto já causou e ainda causa diversos embates entre o Judiciário, empresários, agricultores e ribeirinhos. Envolve até as administrações municipais. Os conflitos aqui na região envolvem pessoas humildes e até grandes e influentes empresários.
Recentemente o MP iniciou investigação sobre o corte de vegetação e a construção de um quiosque e um deck sobre a APP do rio Taquari, em Lajeado. Mais precisamente na Rua Darci Feldens, em Carneiros. Uma área urbana. É mais um deck entre outros tantos instalados ao longo dos anos nas margens do rio. E, assim como os demais, a obra levanta diversas questões.
Afinal, até que ponto o proprietário tem o direito de utilizar a própria área? Até que ponto é necessário impedir todas e quaisquer construções ou reformas nessas APPs urbanas para salvar o meio ambiente?
O mesmo MP investiga a “poda drástica” (mais de 50% da copa) em 39 árvores da espécie Pata-de-Vaca exótica. O fato ocorreu na Rua Sabiá, em Lajeado, e serviu para resolver um problema verificado em todo o Vale: as quedas de energia elétrica. Isso porque os fios acabam entrando em conflito com os galhos mais altos, fato registrado na área urbana e também em localidades do interior do Vale. Em ambos os casos recentes, o MP tem o papel de passar a régua. E para tal, será preciso atentar para o bom senso e não entrar nos distúrbios causados pela histeria coletiva. É tarefa árdua!
Parabéns, TV Univates!
Fundada em 22 de julho de 2009, a TV Univates completou 10 anos nessa segunda-feira. E nessa primeira década, diversos foram os atores e gestores que pregaram seus nomes na história da emissora universitária. Entre esses, podemos citar o professor do curso de Jornalismo e diretor do Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) da Univates, Leonel José de Oliveira; o publicitário Alex Bender Leiza; os jornalistas Marcus Staudt e Gabriela Quevedo; e ainda o atual coordenador da TV, Sandro Luís Kirst. Em nome deles, parabenizo a todos os profissionais que lá atuam ou por lá passaram.
Concessão do Christoph Bauer
O governo de Forquetinha abriu edital para a concessão, por uso oneroso, do Complexo do Parque de Exposições Christoph Bauer para a comercialização de alimentos e bebidas em eventos do município. Os produtos serão pré-definidos pelo Executivo, respeitando a faixa etária do público e as características do evento, podendo haver a determinação de oferta de comida típica alemã. Tal comércio deverá ocorrer sempre que determinado pela administração municipal, tendo como base o Calendário de Eventos. O valor mensal mínimo a ser pago para o município é R$ 100, e a concorrência pública ocorrerá no dia 1º de agosto próximo.
O SU$ e a Justiça no Estado
Em sessão realizada na semana passada, o Órgão Especial do TJRS atendeu parcialmente o pedido do governo municipal de Três Coroas para determinar ao Estado do RS que realize mensalmente os repasses destinados ao custeio do Sistema Único de Saúde (SUS), na sua integralidade. O Mandado de Segurança foi impetrado em razão de atrasos na transferência das verbas. Se a moda pegar aqui pelo Vale do Taquari, vai faltar dinheiro para a equipe do governador Eduardo Leite. Isso porque são históricos os atrasos em repasses às administrações municipais e casas de saúde da região.
O lazer pede socorro!
O MP de Taquari instaurou inquérito civil para apurar “suposta poluição sonora no entorno da Lagoa Armênia, decorrente de veículos automotores estacionados em frente às residências e ao Hospital São José com aparelhos de som de alta potência”. O problema verificado no principal ponto turístico de Taquari é comum em praticamente todas as principais cidades do Vale. Em Lajeado, por exemplo, ainda há fortes distúrbios no Universitário e no São Cristóvão.
Investimento negado em Lajeado
No fim de semana publiquei sobre a possível compra de uma área localizada na Av. Alberto Müller por parte da direção do Hospital Moinhos de Vento. Em nota, a assessoria de imprensa da instituição com sede em Porto Alegre nega o estudo para uma eventual negociação e esclarece que, no momento, não há planos de expansão de atividades para a região.
Investimento concreto em Lajeado
O zagueiro do Grêmio Pedro Geromel esteve em Lajeado na manhã dessa segunda-feira. Permaneceu cerca de duas horas, causando alvoroço entre torcedores e curiosos. Na foto, ele trata de investimentos imobiliários no principal município do Vale do Taquari – mais precisamente nas proximidades da Univates. E não é o único. Além do ídolo tricolor, outros atletas também apostam alto na cidade, buscando diferentes empreendimentos. Entre eles, Douglas Costa, André Santos, Rafinha e Rodrigo Ely.
