“ESQUERDA” X “DIREITA”   Esquizofrenia ideológica avança

Opinião

Adair Weiss

Adair Weiss

Diretor Executivo do Grupo A Hora

Coluna com visão empreendedora, de posicionamento e questionadora sobre as esferas públicas e privadas.

“ESQUERDA” X “DIREITA” Esquizofrenia ideológica avança

Militantes partidários ou mesmo abestados e interesseiros tornaram as discussões políticas uma arena de guerra e hostilidades no Brasil

A esquizofrenia é um distúrbio psíquico que afeta a consciência do indivíduo, as relações afetivas, a percepção e o pensamento.

IGNORÂNCIA: não importa a linha ideológica. Quando alguém não consegue enxergar nenhum valor no contraditório, a razão se esvai. As discussões extremistas de grupos ou facções autodenominadas de “esquerda” e “direita” mais se parecem com briga de animais sem discernimento.

IGNORÂNCIA: não importa a linha ideológica. Quando alguém não consegue enxergar nenhum valor no contraditório, a razão se esvai. As discussões extremistas de grupos ou facções autodenominadas de “esquerda” e “direita” mais se parecem com briga de animais sem discernimento.


O termo esquizofrenia significa “cisão das funções mentais”. Atualmente, a esquizofrenia não é classificada como doença, mas sim um transtorno mental que pode afetar homens e mulheres de várias idades, nacionalidades e diferentes estratos sociais.
Especialistas afirmam que não existe uma só causa para aparecer este tipo de transtorno. Fatores psicológicos, o ambiente, o histórico de distúrbios mentais na família e a utilização de substâncias psicoativas podem estar relacionados com o desenvolvimento da esquizofrenia.
Mas não é sobre esta esquizofrenia que pretendo discorrer. Falo da histeria e ignorância que mais se assemelham a um colapso de distúrpio mental coletivo, raivoso e sem noção, originário da mais absoluta intolerância.
Os “esquizofrênicos” estão por toda parte. Entre políticos, empresários, imprensa e, principalmente, entre os extremados que não escolhem profissão, cor e nem idade.
As “certezas” são tantas que é mais fácil fazer a água correr para cima do que movê-los da convicção doentia de quem enxerga apenas por um ângulo polarizado. Pior são as classificações e comentários sobre “esquerda” e “direita”. Os equívocos que ambas as linhas ideológicas cometeram ao longo da história são desconhecidos ou ignorados conforme convém. Servem apenas de munição um contra o outro.
Esquerda ou direita, não importa. Existem valores, princípios e estratégias benéficas em ambas as linhas. Não reconhecer isso é a mostra de ignorância e extremismo. A “convicção” de que “devemos” ser de um ou de outro lado é a própria intolerância, nada mais.
As barbaridades se propagam por toda parte, mas é nas redes sociais que ganham escala e se multiplicam as atrocidades e bobagens. Para piorar, as asneiras começam pelas falas desastrosas do nosso presidente Bolsonaro e sua incrível prole, e acabam no ranço dos esquerdistas fanáticos que ainda defendem Lula e seu compadrio como honestos e vítimas. Francamente, é preciso ter estômago!
E nesta seara raivosa, inconsequente e sem o menor pudor nem sentido, a população assiste a um “show de horrores”, lamentável e cheio de intolerância, onde cada qual quer impôr a sua, o tempo inteiro. Ambas as “facções” apostam na ideia de que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”.
Quando adentramos nos números econômicos e sociais, encontramos uma economia debilitada, um desemprego histórico que se arrasta faz anos e um jeitinho brasileiro que preserva, ainda que nem todas, benesses de militares, parlamentares e profissionais do Judiciário, para não citar todos. Falo da Reforma da Previdência.
Incrível como as classes organizadas se protegem e permeiam as decisões em Brasília, onde o clamor popular não alcança. A esquerda governou por mais de uma década e não moveu uma palha para fazer a reforma. Fingiu, mas de concreto preferiu o populismo. E segue na retórica falida.
Os militares retornaram ao comando por meio de Bolsonaro que, logo estimularam e encaram a reforma, mas se protegem. Agora, a esquerda reclama. E o povo, assiste.
Enquanto isso, a imprensa está preocupada com os hambúrgueres do “bolsoninho”, igual Dilma queria “estocar vento”. O show de asneiras brazilianas reflete o público que se digladeia entre prós e contras de Bolsonaro e Lula. “As universidades são ditas de esquerdistas e os empresários são obcecados por lucros do pecado.”
Verdadeiramente, não sei onde esta “esquizofrenia” vai nos levar.
E fiquem à vontade para criticar. “esquerdistas” ou “direitistas”, não importa. Esta reflexão não tem a pretensão de obter vossa concordância.
Um bom fim de semana!

Scapini concentra operação

O Grupo Scapini de Lajeado pretende inaugurar ainda neste ano a nova planta logística. Será em Estrela, na BR-386, numa área de 60 mil metros quadrados, dos quais 10% serão de área construída. As operações de Canoas e Lajeado serão concentradas no local para abrigar a logística do grupo que passa a atuar no transporte fracionado. Recentemente, a Scapini comprou 60 novos utilitários (Fiorinos) para atender um cliente de cigarros. Outras 35 unidades já foram encomendadas, com previsão do número chegar a 150 em 2020, além dos caminhões de transporte pesado e de longa distância. O plano de expansão com a remodelação do negócio não para, segundo Ernani e Lucas Scapini, atuais diretores da empresa.

Pergunta que não quer calar!

Se elegemos os deputados estaduais para serem nossos representantes junto ao governo do estado, e os deputados federais ao governo federal, por quê continua a romaria de prefeitos e vereadores a Porto Alegre e/ou Brasilia????
Já não bastam os custos que os deputados demandam e alegam ter, para poder se comunicar com as bases???
Leitor da coluna, Deoclides J. Pedó

Acompanhe
nossas
redes sociais