A monitora de creche Raíssa Sofia Schmitt, 19, começou a se interessar por culinária por causa do incentivo da madrinha, que tinha uma fruteira em Marques de Souza. Começou ajudando no preparo de pães e cucas. As primeiras vezes em que preparou arroz, o resultado foi o famoso “unidos venceremos”.
Mas a jovem não desistiu. Passou a ajudar a mãe em casa e, assim, foi aprendendo truques e receitas. Hoje, ela diz que ama cozinhar. Pratos como estrogonofe, carreteiro e fricassê estão em seu repertório de mais praticados.
Neta de confeiteira, é apaixonada pelos pães de mel que a avó faz para vender. Aliás, o envolvimento com alimentos mais caseiros constituem algumas das lembranças da moça. As festinhas de aniversário, em sua casa, sempre envolveram mesas fartas, com bolos, schmier e nata. “Era tipo um café colonial”, lembra.
Obviamente, a tradição alemã das cuecas viradas é mantida em seus preparos, mas o que ela mais gosta de fazer é o fricassê. Quando recebe as amigas em casa, já sabe que vai ter que ir para a cozinha.
Durante a semana, Raíssa costuma ir para a cozinha na noite de sexta-feira. Além disso, o sábado ao meio-dia é um momento em que ela gosta de auxiliar a mãe – afinal, é uma forma de aprender mais também. “Nos domingos de tarde, a gente sempre faz um bolo; e de noite sempre tem alguma coisa diferente, para fechar o dia em família”, comenta.
Para ela, cozinhar é uma forma de diminuir o estresse do cotidiano – apesar de não desejar seguir na gastronomia profissional.
“A gente compreende que cada alimento tem o seu tempo, como a gente também tem. Tanto faz a forma como você vai cozinhar, desde que seja com amor. Quando as pessoas se interessam e gostam do que tu faz, é muito gratificante”, finaliza.
