Queda de semáforo altera trânsito por no mínimo dez dias

Incidente inusitado

Queda de semáforo altera trânsito por no mínimo dez dias

Caminhão derrubou poste e deixou aparelhos sem operação. Conserto tem de vir de Santa Catarina e custará R$ 24 mil

Queda de semáforo altera trânsito por no mínimo dez dias

Na tentativa de sair da Av. Benjamin Constant e ingressar na rua Olavo Bilac, no bairro Florestal, um caminhão cegonha derrubou o poste de um semáforo e arrebentou a fiação. O incidente foi no fim da tarde dessa segunda-feira.
Como consequência, o sistema de sinais foi danificado. Para evitar acidentes, o Departamento de Trânsito restringiu as conversões sobre a pista contrária. “Ficou bem melhor. Pelo menos para quem está na avenida”, analisa o eletricista
Maquiel Pezzi. Para ele, o problema no trânsito da Benjamin Constant está nas proximidades da rodoviária.
Para os pedestres, a passagem divide opiniões. “Os motoristas estão respeitando. Sem o semáforo, estão parando para passarmos na faixa”, diz a aposentada Ione Maria da Silva. Já o industriário Kleber Viana achou arriscado. “A gente não sabe se podemos atravessar ou esperar. Tudo depende da boa vontade do motorista.”
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Em termos de fluxo, coordenador do Departamento de Trânsito, Vinícius Renner, afirma que ele tem fluido sem problemas. Os agentes fizeram uma sinalização com cones para proibir o cruzamento dos veículos.

Empresa de Santa Catarina

A manutenção do sistema, da fiação e a compra de um novo semáforo foram orçados em R$ 24 mil. O valor será cobrado da empresa de transporte que causou o dano. O município registrou ocorrência.
Conforme Renner, em outros casos semelhantes, o responsável pelo prejuízo costumam assumir a conta. Do contrário, o assunto será levado à Justiça. A previsão é de que no mínimo 20 dias o trânsito permaneça da forma que está.
Os materiais para conserto são fornecidos por uma empresa de Santa Catarina, vencedora de licitação feita em 2018. Devido à distância para entrega, o Executivo estima que a manutenção possa demorar no mínimo 10 dias.
O contrato com a empresa vence no fim deste mês. Desde o início do ano o município estuda formas de facilitar a manutenção em casos de urgência. Pelas licitações, não se pode restringir a participação.

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FILIPE FALEIRO – filipe@jornalahora.inf.br

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