Após três anos, Nova Morada ganha primeira área de lazer

Estrela

Após três anos, Nova Morada ganha primeira área de lazer

Ato nesta sexta marca inauguração oficial do espaço. Comunidade ainda cobra outros serviços básicos

Após três anos, Nova Morada ganha primeira área de lazer

Entre as principais reivindicações da comunidade do Nova Morada estavam opções de lazer para as crianças e adolescentes. Sem praças ou quadras esportivas, restava aos jovens brincarem nas ruas. Nesta sexta-feira, o governo municipal inaugura a primeira pracinha do loteamento. O evento está marcado para as 15h.
Localizada na rua Alcides Dall Orsoletta, a obra teve sua primeira etapa concluída. Com 300 metros quadrados, recebeu um parque infantil, caminhos pavimentados, canteiros, acesso e rampa para cadeirantes. O parquinho tem dois balanços, três gangorras, gira gira e escorregador. Aberta à comunidade faz cerca de um mês, a praça atrai as crianças e até mesmo os adolescentes, que se reúnem no local para tomar chimarrão.
“A pracinha está boa, mas poderia ser maior, né? Estes dias eu fiquei olhando, eles fazem revezamento. A criança senta no balanço e tem uma fila esperando”, pondera Cintia Viana Silveira, moradora desde 2016, mãe de cinco filhos. Ontem à tarde, ela brincava com a filha Isadora, de sete anos.
Nas próximas etapas do projeto estão previstas academia ao ar livre, quadra de areia e pista de skate. O investimento do governo de Estrela foi de R$ 48 mil. A expectativa é que as próximas etapas sejam iniciadas ainda este ano. O espaço tem uma área total de 1,5 mil metros quadrados.

Faltam serviços básicos

Os moradores do loteamento cobram o acesso a outros serviços públicos como creche, escola e posto de saúde. Sem estrutura, os moradores precisam buscar serviços básicos no bairro Boa União, distante cerca de 3,5 km.
Entre as principais carências, Cintia aponta a falta de transporte público. “Durante a semana só tem micro até às seis da tarde. Domingo a gente não tem transporte. Eu já sai a pé com as crianças para ir na Boa União. Deu uma hora e pouco de caminhada”, recorda Cintia.
Para Cristiane da Silva, o que faz mais falta é um posto de saúde. “O posto mais perto é o da Boa União. Leva meio hora de ônibus. Só que às vezes não tem ficha, daí tem que voltar no dia seguinte”, lamenta.
 

MATHEUS CHAPARINI – matheus@jornalahora.inf.br

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