Sem barreiras para crescer

Editorial

Sem barreiras para crescer

Os problemas enfrentados pela população são semelhantes em diversos pontos do país, dos estados e dos municípios. Ainda assim, é difícil estabelecer ações padrão que consigam dar conta dessas necessidades. Setores básicos do serviço público são fragmentados. Iniciativas únicas buscam…

Os problemas enfrentados pela população são semelhantes em diversos pontos do país, dos estados e dos municípios. Ainda assim, é difícil estabelecer ações padrão que consigam dar conta dessas necessidades.
Setores básicos do serviço público são fragmentados. Iniciativas únicas buscam soluções pontuais, sem ver o todo. Quando se estabelece conceitos de região, essa ramificação de interesses fica ainda mais evidente.
No aspecto políticopartidário, a própria vinculação de parlamentares a determinadas áreas geográficas se tornam barreiras para que se dissemine a cultura de pensar a sociedade como um todo.
Em cada uma dessas ilhas fictícias, pensa-se na solução de mazelas locais. Sem olhar para o lado, criam-se ainda mais barreiras, como se o problema do vizinho não tivesse relação com a comunidade local.
Quebrar esse paradigma é uma tarefa árdua. Não depende de uma medida impositiva, mas de uma série de movimentos. Esse estímulo começa com os conselhos regionais, como mostra reportagem nas páginas 8 e 9. Agora precisa reverberar sobre instituições de ensino, entidades de classe e, fundamentalmente, das gestões públicas.
Na economia, a cooperação como aliada da competição. Em linhas gerais, é uma estratégia que combina características do trabalho conjunto com a competição.
Pela evolução da sociedade, essa é uma lógica que abre oportunidades. Por meio do planejamento estratégico, se pode garantir resultados positivos e ampliar a ligação entre as regiões.
Esses conceitos de administração moderna foram implantados pelas cooperativas Dália Alimentos e Languiru. Por meio dessa profissionalização, as organizações cumprem a missão de promover o desenvolvimento econômico e social dos associados, garantindo políticas de apoio, assistência técnica, balizamento de preço e transparência com os produtores.
Esse conceito pode ser propagado para que a união de forças contribua ainda mais para a comunidade. Para tanto, é preciso romper paradigmas com vistas no bem comum e no desenvolvimento das duas regiões.

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