Passada a etapa da manifestação das operadoras de telefonia móvel e internet, uma reunião dará continuidade às tratativas, que buscam melhorar a qualidade dos serviços. O encontro ainda não tem data e deve ser marcado nos próximos dias. A ideia é acompanhar a implementação de melhorias na cobertura.
Além do Procon RS e dos representantes do Vale, o encontro terá a participação do Ministério Público. De acordo com a direção do Procon, o próprio MP manifestou interesse em acompanhar o caso e solicitou a participação.
O prazo concedido inicialmente encerrou no início da semana passada. Somente a Claro e Oi entregaram a documentação dentro deste período. Foi concedida prorrogação até a sexta-feira, 28. AS outras duas operadoras enviaram o material, porém, no caso da Tim, os arquivos estavam corrompidos e a resposta precisou ser reencaminhada.
Melhorias a médio e longo prazo
Imigrante é conhecido como um dos municípios da região com piores índices dos serviços de telefonia móvel e celular. Prefeito do município e vice-presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat ), Celso Kaplan acredita que as melhorias possam vir a médio e longo prazo.
“Cada empresa diz que está atendendo a legislação, mas existe um vácuo desde que foram privatizadas as telecomunicações. Não pensaram muito nos municípios pequenos ou mais distantes. É preciso atualizar as leis”, defende.
Exigências da Aneel
Nas manifestações, as operadoras alegam que o Serviço Móvel Pessoal (SMP), é prestado em regime privado e não tem obrigação de universalização, diferente da telefonia fixa. As empresas defendem ainda que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fixa condições para a cobertura dos serviços apenas nas sedes das cidades, não determinando metas no interior.
Elas informam ainda que o prazo dado pela Anatel para instalação da rede 3G em municípios com menos de 30 mil habitantes é até o fim deste ano. De acordo com as exigências da agência, para que determinado município seja considerado coberto, é necessário que o serviço
Um período de dez dias às manifestações foi fixado em reunião com representantes de 15 municípios e das empresas, na sede do órgão, em 13 de junho.
MATHEUS CHAPARINI – matheus@jornalahora.inf.br