Desde o início do ano letivo, o Programa de Ensino e Educação (PENSE) volta às instituições da região para reforçar a corrente de valorização dos professores.
Um dos objetivos do PENSE é justamente fazer com que os trabalhos desenvolvidos nas salas de aula sejam vistos pela sociedade. A comunidade precisa conhecer essas ações. Com mais participação, as escolas do Vale terão o reconhecimento e também motivação para seguir.
Encartado nesta edição, o caderno detalha os vencedores do primeiro ciclo. Vai às instituições e acompanha como o resultado interferiu na autoestima da comunidade escolar. De fato, nas visitas, ficou claro que tanto os professores, as escolas e os próprios alunos precisavam desse programa.
Essa carência se acentua por diversos fatores, em especial pelo fato de muitas informações e notícias sobre a educação mostrarem problemas e dificuldades vivenciados tanto pelos estudantes quanto pelos docentes. Com o PENSE, se tem uma oportunidade para preencher essa lacuna. Muito mais do que prêmios em dinheiro, viagens ou cursos, o programa tem a possibilidade de dar à comunidade escolar motivos para se orgulhar.
O PENSE é idealizado pelo Grupo A Hora e conta com o apoio da Amvat, da 3ª CRE, da cooperativa de crédito Sicoob, do Instituto Dale Carnegie, do Centro Regional de Oncologia (CRON) e da Univates.
Todas as organizações participantes acreditam que só por meio da educação é possível ter sociedade melhor. O conhecimento é fundamental para formar indivíduos atuantes, críticos e preparados à construção de uma comunidade mais justa, fraterna e igualitária.
Ao valorizar os mestres, se busca alertar os diferentes elos sociais para ações no campo do ensino, para a responsabilidade de cada agente e também para cobrança por políticas públicas em defesa da educação.
O momento do ensino inspira cuidados. Uma das profissões mais nobres tem cada vez menos interessados. Estima-se que apenas 2% dos alunos do Ensino Médio têm interesse em cursar alguma licenciatura para entrar na carreira de professor.
Reverter esse quadro é possível. Para tanto, é fundamental a união da sociedade organizada, com uma cobrança constante e permanente sobre as autoridades políticas. Para todos os governos, não basta o discurso de ter a educação como prioridade, é fundamental colocar em prática.
