“Me faz ter esperança de um mundo melhor”

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“Me faz ter esperança de um mundo melhor”

A dentista Alessandra Nunes Machado, 33, é umas da integrantes mais jovens a assumir a presidência de um Rotary. Seguindo os passos do pai, ela trabalha com voluntariado faz mais de 15 anos. Neste meio, além das amizades, conquistou uma…

“Me faz ter esperança de um mundo melhor”

A dentista Alessandra Nunes Machado, 33, é umas da integrantes mais jovens a assumir a presidência de um Rotary. Seguindo os passos do pai, ela trabalha com voluntariado faz mais de 15 anos. Neste meio, além das amizades, conquistou uma realização pessoal

O que te fez entrar para os programas do Rotary?
Meu pai foi sócio-fundador do Rotary Club de Lajeado Engenho e foi através dele que acabei conhecendo o Rotary. Em 2000, iniciei no Interact Club de Lajeado Engenho, na qual assumi a presidência em 2003 e fiquei por quatro anos. Em 2006, apesar de muita resistência por estar morando em Porto Alegre pela faculdade, acabei aceitando o convite de amigos que conheci no Interact para entrar no Rotaract Club de Lajeado e continuar a trajetória. Como as reuniões eram em domingos, consegui conciliar faculdade e voluntariado. Acabei ficando por 10 anos neste clube.
Como foi essa transição para o Rotary?
Por eu já conhecer o programa, foi de certa forma tranquilo. Esses programas acabam desenvolvendo na gente habilidades de liderança, oratória e me ampliou muito os meus valores sobre serviços humanitários. Me senti muito bem acolhida no Rotary Clube de Lajeado Integração.
Como é ser mulher e assumir este cargo na nossa sociedade?
O Rotary foi fundado em 1905 com a ideia de colocar a profissão em prol da comunidade. Como na época as mulheres ainda não tinham conquistado o direito do trabalho, nem se considerava a sua participação em Rotary como sócias. Mas historicamente esse cenário mudou e gradativamente as mulheres vêm conquistando seu lugar no ambiente de trabalho e, da mesma forma, no Rotary. Ainda temos clubes que foram fundados com essa formação inicial e até hoje se mantêm exclusivamente masculinos, e há de se respeitar pois outros clubes foram criados com uma formação mista justamente para suprir essa necessidade, felizmente hoje existe espaço para todos.
O que te faz mais realizada no Rotary?
O dia a dia da gente é sempre tão corrido, o trabalho muitas vezes cansativo. Mas o Rotary me faz perceber o quão feliz eu sou de ter uma profissão e poder, por meio dela, ajudar pessoas que não tiveram as mesmas oportunidades que eu. Hoje eu não consigo imaginar minha vida se não tivesse entrado no programa de Rotary. Através desse programa, fiz amizades que mantenho até hoje, conheci muitas pessoas que hoje são referências sociais e profissionais pra mim.
Qual projeto mais te marcou?
Foi na Escola Estadual São João Bosco. Me faz ter esperança de um mundo melhor. Produzimos em conjunto com o Ismael Salvatori um vídeo para que eles pudessem participar de um concurso organizado pela Cipave, que os fez conquistar o segundo lugar em nível estadual.
 

BIBIANA FALEIRO – bibiana@jornalahora.inf.br

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