A Languiru, de Teutônia, almeja ter o primeiro supermercado da marca em Lajeado. A presidência da cooperativa afirma ter aberto negociações com os novos gestores do Shopping Lajeado. “Estamos interessados. Mas, até agora, é tudo muito incipiente”, afirma Dirceu Bayer.
Foram duas reuniões nos últimos meses. A cooperativa já fez o orçamento do que precisa em termos de reforma e o investimento em equipamentos. O espaço que pode ser usado é onde ficava a Rissul. “O que nos cabe foi encaminhado.”
]Na próxima semana, está agendado um novo encontro entre as partes. Os novos diretores do centro de compras irão até Teutônia. “Esperamos uma proposta do shopping. Depois disso, levaremos o assunto ao conselho fiscal”, diz Bayer.
Os valores do investimento inicial da cooperativa ainda são sigilosos. “Não sabemos se teremos esse poder de investimento. Mas, de fato, temos interesse. Lajeado tem um grande potencial de clientes.”
De acordo com ele, os resultados no varejo incentivam a cooperativa a prosperar neste segmento. A Languiru hoje tem sete mercados. São quatro em Teutônia. Os outros ficam em Poço das Antas, Bom Retiro do Sul, Cruzeiro do Sul e em Arroio do Meio.
Dois novos estabelecimentos
A cooperativa espera fechar 2013 com nove supermercados. Na próxima semana, em Estrela, será inaugurada a unidade no bairro Boa União. O outro ficará em Westfália. A operação foi aprovada pelo conselho fiscal. “Até o fim do ano estará em funcionamento.”
Conforme Bayer, do faturamento de R$ 1,5 bilhão da cooperativa, 12% é derivado do setor de varejo. Nas unidades em operação, são em torno de 400 empregos diretos gerados.
Novo ramo
A partir de hoje, a cooperativa administra duas farmácias, uma supermercado do bairro Languiru e a outra no Hospital Ouro Branco, em Teutônia. “Tendo em vista as dificuldades financeiras da casa de saúde pelo não repasse de verbas estaduais, havia falta de alguns medicamentos na farmácia. Resolvemos assumir para levar nosso padrão de atendimento também para esse setor.”
Para os próximos meses, diz Bayer, a ideia é estender esse serviço para os outros mercados da marca.
Shopping sem mercado faz mais de um ano
Em fevereiro de 2018, a rede Rissul encerrou as atividades da unidade no shopping. A decisão considerava os resultados negativos da operação e também problemas na estrutura do complexo para a rotina do supermercado, como o elevador estragado, ausência de ar-condicionado e diminuição do movimento de clientes do centro comercial.
FILIPE FALEIRO – filipe@jornalahora.inf.br
