O lajeadense tem algum problema com as faixas de segurança. Não são todos, claro. Mas uma boa parte dos pedestres teima em não utilizar os espaços delimitados para cruzar ruas e avenidas da cidade. Colocam a própria integridade física e a vida em risco e geram riscos aos motoristas, obrigados a frear ou invadir pistas contrárias para evitar tragédias urbanas. É claro que a preferência é sempre do mais fraco. Mas esse mais fraco também têm responsabilidades.
No trânsito a regra é simples: o carro tem preferência sobre o caminhão; a moto sobre o carro; e a bicicleta sobre a moto. E o pedestre tem preferência sobre todos os veículos, tanto os automotores como aqueles de propulsão animal ou humana. Mas isso não faz do transeunte um ser imune às regras da sociedade. Pelo contrário. O pedestre também paga multa. E os lajeadenses – e me incluo nessa – precisam aprender mais sobre isso.
O pedestre só pode cruzar a rua fora da faixa em casos isolados, como em locais onde não há o mecanismo dentro de uma distância de 50 metros. Mesmo nesse caso, tem que atravessar rapidamente e em sentido perpendicular ao de seu eixo. Mas o que percebemos em Lajeado – e também outras cidades da região – é peculiar. Há pedestres que cruzam vias a poucos metros de uma faixa de segurança. Surgem de qualquer canto, de “supetão”. E quando utilizam a faixa, não respeitam o semáforo indicando a preferência momentânea aos veículos.
Nosso pedestre tem mais sorte do que juízo. Só isso explica o baixo número de ocorrências dentro do perímetro urbano. Contudo, não podemos contar sempre com a sorte, ainda mais em um trânsito onde a maioria dos motoristas não respeita sequer aqueles que utilizam as faixas de segurança. Todos nós temos muitos direitos. Mas precisamos cada vez mais atentar às nossas responsabilidades. E só assim alcançaremos uma boa e segura convivência em sociedade!
Instituto Ipê-Amarelo II
O lajeadense André Kieling será convidado para presidir o Comitê Gestor do Instituto Ipê-Amarelo – Vale do Taquari. Esse grupo será responsável pela gestão e aplicação dos recursos disponibilizados por meio de impostos da iniciativa privada para a compra de viaturas, armas e demais equipamentos necessários para as forças de segurança da região, seguindo o modelo inovador – e de sucesso – do Instituto Floresta, cujo âmbito é estadual. Reforço o elogio: é uma baita iniciativa capitaneada pelos governos municipais, Alsepro, Ministério Público e, especialmente, os empresários cansados da ineficiência do Estado.
Indústrias em Teutônia
Com quase 300 empregos formais e 50 empresas, o setor de metal mecânico vem se destacando cada vez mais no município de Teutônia. “É um potencial a ser explorado”, reforça o Secretário de Indústria e Comércio da cidade, Sidnei Eckert. O ex-prefeito de Arroio do Meio também quer reposicionar o Barracão Industrial no mercado. Localizado no centro da cidade, o prédio de 1,7 mil metros quadrados ficou anos desativado e passou por reformas, sendo reinaugurado no início do ano passado. Hoje, está servindo apenas como depósito de bens inservíveis. “O prefeito pediu atenção. Queremos incubar pelo menos três empresas no local.”
Cinco anos do Tecnovates
O Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari (Tecnovates) iniciou efetivamente as atividades em 2010. Já o complexo instalado entre a Av. Alberto Muller e a Rua Bento Rosa, em Lajeado, foi inaugurado em 26 de julho de 2014. Trata-se de um modelo inovador e de sucesso, verificado em regiões prósperas do mundo inteiro. Ontem, em comemoração à data, diversas autoridades e empresários prestigiaram palestra dos empresários, Rogério Wink, membro do Comitê Gestor do parque, e Diego Tomasi, Diretor da Tomasi Logística.
Pacto pela Paz
Gerar maior desconforto para quem faz o que não deve e prestigiar quem age de forma correta. É com esse propósito que a Secretaria de Segurança Pública de Lajeado pretende iniciar nesta semana as operações ligadas ao Pacto pela Paz. O objetivo é reunir Agentes de Trânsito, Fiscalização Fazendária, Vigilância Sanitária, Brigada Militar, PRF, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros para vistoriar empreendimentos com potenciais para irregularidades. Em suma, é para “botar ordem na casa” e acabar com a perturbação do sossego. O governo acerta em cheio. Só assim evitaremos a teoria das janelas quebradas no principal município do Vale.
Ouvidoria parlamentar
Em Estrela, a Mesa Diretora da câmara de vereadores protocolou projeto de lei para estruturar e regularizar o serviço de Ouvidoria Parlamentar. As denúncias ou reclamações poderão ser nominadas ou de forma anônima. A manifestação poderá ser feita por meio eletrônico, correspondência convencional ou verbalmente. Quando do recebimento da demanda, será gerado um número de protocolo a ser enviado para o cidadão para acompanhamento do processo de resposta. Tomara que funcione. No Legislativo de Lajeado, por exemplo, muitos contribuintes reclamam a falta de respostas.