Festival do Livro desafia alunos  à  criatividade

São Cristóvão

Festival do Livro desafia alunos à criatividade

Atividades desenvolvidas a partir da leitura envolvem teatro, música e produções audiovisuais, no Colégio Sinodal Gustavo Adolfo

Festival do Livro desafia alunos  à  criatividade

Arte, literatura e criatividade são as principais características do Festival do Livro do Colégio Sinodal Gustavo Adolfo. Os alunos já se preparam para a 17ª edição do evento desde o início deste ano, e a culminância das atividades será entre os dias 24 e 28, no Centro Comunitário Evangélico. O tema será: “Corpoesia: arte que transforma”.
A partir disso, a professora do 3º ano do Ensino Fundamental (EF) da escola, Deise Ely, trabalhou uma obra lírica do autor César Obeid, que participará do festival como autor presente.
A professora explica que o início das atividades é a leitura dos livros com o auxílio das famílias. Depois, uma série de ações é realizada ao longo das aulas. Entre elas, a criação de uma poesia por cada aluno, que fará parte do livro produzido pela turma e lançado em um dos momentos do festival.
“Foi bem interessante trabalhar com as poesias”, conta a aluna do 3º ano do EF, Taís Fava Bruch, 9.
Outra atividade sugerida pela professora foi a conversa com as famílias sobre as brincadeiras antigas. Cada aluno ficou responsável por confeccionar um desses brinquedos em casa e demonstrar em aula.
Aluna do 3º ano do EF, Daniela de Almeida Genezini, 8, participou da atividade e confeccionou um “pé de lata”, por exemplo.
 

Palavras inventadas

O tema do festival é a junção de dois conceitos para formação de uma palavra: “corpoesia”. Neste misto de criatividade, uma atividade semelhante foi proposta aos alunos do Ensino Fundamental da escola, com a invenção de novas palavras.
O grupo do aluno Mateus Sotana Pereira, 12, do 7º ano do EF, criou a palavra “pacupado”, com a junção de “pais” mais “ocupados”. A partir disso, a proposta era criar uma “esquete muda”, a ser apresentada no Sarau Literário durante o Festival do Livro.
“Cada dia mais os pais estão ocupados, não dão muita bola para os filhos, então a gente pensou em representar isso, e se tiver um pai na plateia, ele pode ver e repensar no que está fazendo”, entende o menino.
Além das peças teatrais, os alunos também farão parte do grupo de personagens ambulantes que circularão durante o festival vestidos de sombra. A professora de língua portuguesa do 6º ao 8º ano, Graziela Hofstatter Fracalossi, explica que a personagem foi escolhida por trabalhar a expressão e o movimento corporal. Os alunos estarão vestidos de preto, com expressões pintadas no rosto e um dos integrantes tocará um instrumento musical.
“Vamos representar a tristeza, a felicidade, esses sentimentos. Para mostrar que nem sempre estamos felizes ou tristes”, explica a aluna Gabriele Luíse Hinnig, 13, do 8º ano do EF.
 

Stop Motion e produções audiovisuais

As turmas do 9º ano a 3ª série do Ensino Médio também leram livros do escritor João Pedro Roriz. O 1º ano do EM transformou a obra narrativa “O Mistério de Troia” para o gênero lírico. Os três grupos mais votados entre estudantes e professores representarão a turma no festival.
Alunas do 1º ano do EM, Bárbara Pessi Mallmann, 15, e Betina Thomas Haas, 15, criaram uma poesia sobre a história do livro. Representando os deuses gregos declamaram as estrofes aos colegas.
Outra tarefa para o EM foi a produção e roteirização de curta-metragens. O melhor classificado nos dias do festival representará a escola no festival audiovisual da rede de ensino Sinodal.
Também ocorrem as criações em Stop Motion, técnica de animação feita por uma sequência de fotografias. O grupo da aluna do 1º ano do EM, Ana Carolina Baller Rohsig, 16, criou uma história sobre as fases da vida.
“Participo faz 10 anos do festival. A gente aprende muito com isso. Não são conhecimentos do currículo escolar, mas são necessários para o nosso futuro como cidadãos”, afirma a jovem.
As turmas foram orientados pela professora de português Sueli Sievers, junto com professores de outras áreas da linguagem como artes.
 


 

BIBIANA FALEIRO – bibiana@jornalahora.inf.br

 

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