À espera  das obras

Editorial

À espera das obras

O governo do estado anunciou nesta semana valores importantes para as rodovias gaúchas. O Vale do Taquari foi a região contemplada com os maiores investimentos. Conforme a promessa, serão R$ 23,8 milhões para as estradas locais.   Os repasses serão…

O governo do estado anunciou nesta semana valores importantes para as rodovias gaúchas. O Vale do Taquari foi a região contemplada com os maiores investimentos. Conforme a promessa, serão R$ 23,8 milhões para as estradas locais.
 
Os repasses serão usados para a conclusão de acessos asfálticos, recapeamentos, sinalização e pagamento de dívidas de contratos já firmados. O montante anima a comunidade regional, mas que só ficará satisfeita quando as obras forem concluídas.
 
No passado, consecutivas promessas foram feitas para o setor de transportes e logística, mas poucas efetivadas. Com o tempo, o Vale perdeu investimentos em relação a outros locais, o que reduz a competitividade e dificulta o progresso.
 
Recentemente, comitivas foram formadas para pressionar o Piratini em diversas ocasiões para que o Estado garantisse uma atenção melhor ao Vale. Uma das regiões mais produtivas e prósperas do RS merece melhores condições de infraestrutura para escoar a produção e alcançar um novo patamar de desenvolvimento.
 
A região aguarda com expectativas os valores recém anunciados. Há situações inaceitáveis nas rodovias regionais, que geram entraves econômicos e riscos permanentes de acidentes aos seus usuários.
 
O trecho entre Progresso e Marques de Souza, cujo asfalto foi retirado pela gestão anterior do Daer e nunca mais reposto, o acesso asfáltico de Doutor Ricardo, um dos mais perigosos da região, bem como o precário acesso de Boqueirão do Leão, são exemplos lastimáveis aos quais, enfim, vislumbra-se uma perspectiva de solução.
 
A luta de líderes regionais por melhores condições rodoviárias é histórica. Com poucos representantes no meio político, cabe aos empresários e às entidades, como a CIC-VT e Codevat, a missão de intermediar os interesses do Vale junto ao centro de poder. De forma articulada, o setor empresarial tem tomado o protagonismo para si e conseguido bons resultados.
 
Do governo do estado, espera-se ainda a definição do que será feito em relação ao futuro das rodovias pedagiadas, diante do encerramento iminente das atividades da EGR. Já prometido desde a campanha eleitoral e reiterado em vários momentos por interlocutores do Executivo, o fim da estatal criada em 2013 segue como uma expectativa para inaugurar um novo ciclo ao setor.

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