Pelo menos duas ocorrências de perturbação do sossego marcaram o fim de semana na região. Por volta das 2h30 da madrugada de domingo, a Brigada Militar foi chamada por moradores do bairro Florestal. Um grupo de cerca de 20 pessoas reunidas na rua Fábio Brito de Azambuja, próximo ao supermercado Imec.
De acordo com a BM, cinco pessoas resistiram à abordagem e investiram contra os brigadianos. Houve confronto e a BM fez disparos de bala de borracha.
“A brigada foi ao local e pediu para baixar o som. Alguns investiram contra a guarnição, o que gerou distúrbio”, afirma o comandante do 1º pelotão de Lajeado, 1º tenente Fábio Railander Dias Silveira.
Parte do grupo dispersou. Dois suspeitos foram abordados e conduzidos à 3ª Delegacia de Pronto Atendimento de Lajeado, onde foi feito registro por desobediência e resistência. Após assinarem um termo circunstanciado, ambos foram liberados.
BM acaba com rave em Cruzeiro
Uma festa de música eletrônica foi encerrada pela Brigada Militar na tarde do domingo. O evento ocorria no antigo Salão da Recanto da Amizade, na Vila Zwirtes, em Cruzeiro do Sul.
O evento não tinha autorização dos órgão públicos nem a documentação necessária. Foi feito um termo circunstanciado e duas pessoas foram qualificadas como acusadas. A ocorrência se deu por volta das 15h. Cinco viaturas e 10 policiais participaram da ação, que transcorreu de forma pacífica.
MP investiga poluição sonora em bar
O ministério Público abriu um inquérito para apurar denúncias de poluição sonora em um bar localizado na avenida dos 15, no bairro Florestal. O inquérito está sob responsabilidade do promotor Sérgio Diefenbach.
O procedimento foi instaurado na semana passada. São investigados o estabelecimento e seu proprietário. Em um primeiro momento, o MP pedirá ao município que verifique se o estabelecimento possui alvará e se funciona de acordo com o documento. O promotor pode pedir ainda uma medição do volume de ruído no local.
“Se houver perturbação gerada por donos de automóveis com som, cada proprietário pode incorrer no delito de perturbação de sossego. Se houver excesso dentro do bar, podemos ajuizar ação para fechar até que se adeque”, afirma Diefenbach.
MATHEUS CHAPARINI – matheus@jornalahora.inf.br
