Velório simbólico e ato por justiça marcam despedida

Caso Potrich

Velório simbólico e ato por justiça marcam despedida

Missa em homenagem a Jacir Potrich ocorreu domingo com caminhada silenciosa até o local onde gerente foi visto pela última vez

Velório simbólico e ato por justiça marcam despedida

“Mesmo sem o sepultamento, essa é a forma que achamos para nos despedirmos dele”, resumiu a esposa Adriane Potrich durante missa em homenagem ao bancário desaparecido desde 13 de novembro e supostamente assassinado no condomínio onde residia na área central de Anta Gorda.
 
O ato ocorreu domingo, 9, e reuniu centenas de pessoas na Igreja Matriz São Carlos. Familiares e amigos destacaram a humildade e bondade do ex-gerente do banco Sicredi. “Convivi 35 anos com ele. O Jacir foi um pai exemplar e o marido que eu sempre pedi a Deus”, citou a esposa. “A preocupação dele era que todos estivessem bem”, complementou o presidente do Sicredi dos Vales, Ricardo Cé.
 
Colegas de trabalho entregaram os familiares uma placa parabenizando Potrich pelos 25 anos dedicados à cooperativa e duas camisetas dos times do Grêmio e São José de Anta Gorda. Amigos e familiares também deixaram no altar 55 flores, representando cada ano de vida de Potrich.
 
A homenagem terminou com a música “Amigos para sempre” interpretada pelo coral do Cursilho da Cristandade de Anta Gorda, grupo ao qual Potrich fazia parte.
 

Pedido por justiça

Após a missa, o grupo realizou uma caminhada silenciosa da igreja até o condomínio onde Potrich foi visto pela última vez. O grupo levava cartazes com dizeres “Luto”, “Jacir não será mais um…. Faremos justiça!” e “Cadeia aos culpados”.
 
No local reside o dentista Carlos Patussi, considerado principal suspeito do desaparecimento de Potrich e réu por homicídio. As placas foram fixadas em frente ao condomínio, sem manifestação por parte dos participantes.
 

FÁBIO KUHN – fabiokuhn@jornalahora.inf.br

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