Reaberto em novembro de 2017, o Aeródromo Regional do Vale do Taquari ainda possui espaços para serem ocupados. Das oito áreas com 500 metros destinadas à construção dos hangares, quatro estão ocupadas. Um quinto hangar está em fase de construção.
No dia 9 de julho, a administração municipal de Estrela abrirá propostas para a concessão de mais dois espaços junto ao aeródromo. O lance mínimo é R$ 28 mil com contrato de locação por um período de dez anos.
Conforme edital de licitação, podem participar pessoas físicas ou jurídicas que estejam atuando no ramo de atividade relacionada ou manutenção de aeronaves, tendo aeronaves em nome da empresa ou em seu nome, ou tendo prazo legal para aquisição de aeronaves em 180 dias após a assinatura do contrato.
O edital prevê ainda que, em caso de desistência do contratante, as benfeitorias feitas no espaço retornam ao Executivo.
Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplade), Paulo Finck, destaca que o aeródromo ainda não é explorado da forma esperada pelo poder público. “Ainda não está sendo percebida a importância desse modal que pode beneficiar todo o Vale do Taquari”, percebe o secretário.
Esta será a segunda vez que o Executivo irá disponibilizar áreas do aeródromo. Em dezembro de 2018, foram licitados dois espaços. Um deles foi arrematado pela empresa Faros, de Cruzeiro do Sul. “Quanto mais pessoas ocuparem o aeródromo, menos custo haverá na manutenção”, cita Finck.
As empresas Costaneira, Comércio de Combustíveis Kalsing, Euclides Rodrigues e Roni Mattes possuem hangares no aeródromo.
FÁBIO KUHN – fabiokuhn@jornalahora.inf.br