Morador do Bairro Universitário, em Lajeado, Alexandre Henrique Carvalho, 41, coleciona camisas e notícias do Lajeadense, clube do qual é torcedor fanático
Quando você começou a coleção e por que guardar recortes do Lajeadense?
Comecei a colecionar notícias do Lajeadense em 1989. Na época vi uma matéria interessante em um jornal da cidade e resolvi guardar. Essa matéria fez minha paixão pelo clube aumentar, então resolvi guardar todas as matérias que lia.
Qual é a sua relação com o clube?
Minha relação com o Lajeadense iniciou aos 12 anos. Fui gandula, comecei acompanhar em jogos no estádio Florestal, depois joguei na categoria, fui maqueiro e sempre um torcedor.
Quantos itens tem a sua coleção e como você organiza ela?
Desde que decidi guardar as matérias do clube, resolvi buscar jornais antigos. Tenho muitos em casa. O mais velho é de 1922. Tenho organizado em 24 pastas plastificadas e numeradas por anos e datas.
Quais são o mais raros?
O mais raro é o jornal de 1922, que nem existe mais. Tenho guardado também matérias que circularam em jornais de todo Rio Grande do Sul. Uma das que mais gosto é de 1992, que fala sobre a minha participação no time juvenil do Lajeadense.
Qual é a diferença entre colecionar moedas ou selos e colecionar matérias de jornal?
Acredito que a principal diferença está no fato das pessoas não se importarem com jornal. Elas descartam muito fácil, o que dificulta na hora de encontrar eles.
Que conselho você dá para quem quer começar a colecionar?
O conselho que dou, é que um bom colecionador precisa ser persistente, organizado e principalmente gostar do que faz.
Além de recortes, você tem outros materiais do Lajeadense?
Tenho 160 camisetas. Algumas são históricas. A mais antiga é de 1979. Tem uma outra relíquia. A camisa que o Lajeadense usou quando enfrentou a Seleção Brasileira, em 1991. Também tenho a da conquista da Copa Abílio dos Reis, em 1998. Tenho também algumas faixas de campeão, entre elas a do título da segunda divisão em 1959.
Você também escreveu um livro sobre o clube. Fale um pouco sobre essa atividade.
Escrevi o livro sobre a história do clube, com entrevista de ex-jogadores, dirigentes e torcedores apaixonados. A obra não saiu do papel por problema financeiro. Preciso de uma ajuda para publicar o livro.
EZEQUIEL NEITZKE – ezequiel@jornalahora.inf.br