As pequenas cidades do Vale do Taquari não possuem unidades do Corpo de Bombeiros. É uma dificuldade histórica e que dificilmente será saciada. Muitas sequer contam com Delegacias de Polícia ou mesmo viaturas da Brigada Militar (BM). É um problema crônico verificado, inclusive, em “grandes” cidades da região. E é diante deste cenário que precisamos observar com maior apreço a situação dos Bombeiros Voluntários Imicol.
Faz alguns anos a corporação voluntária, que presta um excelente e relevante papel nas áreas da segurança, prevenção e meio ambiente em pequenas cidades – Colinas e Imigrante, especialmente –, vem passando por sérias dificuldades financeiras. A bem da verdade está prestes a fechar as portas e deixar alguns milhares de moradores quase à deriva. Seria calamitoso para aquela região do Vale.
Diante disto, e pensando no bem estar e segurança da população, a administração municipal de Imigrante encaminhou projeto de lei à câmara, sugerindo aumento de R$ 2 mil para R$ 4 mil no repasse mensal. É o tipo de matéria para ser aprovada de olhos vendados. A votação está agendada para ocorrer no dia quatro de junho.
Nos próximos dias também será a vez da câmara de Colinas analisar proposta do Executivo para aumentar o repasse mensal aos voluntários. O valor proposto é o mesmo: R$ 4 mil. Ainda é pouco. O grupo precisaria de mais recursos para continuar atendendo com qualidade as áreas da segurança e meio ambiente. Mesmo assim, é louvável a atitude dessas duas administrações municipais.
Acúmulo de cargos
A administração de Travesseiro foi exposta de forma equivocada pelo Ministério Público do RS. No Diário Oficial da entidade, publicado no dia 24 de maio, e cujas informações foram republicadas neste espaço, a cidade consta como investigada em um caso de suposto acúmulo de cargos envolvendo uma advogada pública, que também realiza serviços no município de Estrela. Ocorre que a profissional, na verdade, também estaria atuando em Capitão, e não em Travesseiro.
Nem Esquerda, nem Direita
Lajeado sediará a 2ª edição do seminário “O Brasil que saiu das urnas”. O evento é organizado pelo MDB gaúcho com apoio da Fundação Ulysses Guimarães, e ocorre neste sábado, das 8h30min às 13h30min, no auditório do prédio 7 da Universidade do Vale do Taquari (Univates). Entre os palestrantes confirmados, os filósofos Denis Rosenfield e Eduardo Wolf, além do jornalista Marcos Martinelli. Na pauta, a atuação dos partidos políticos de Centro no país e no mundo e as estratégias de comunicação. O evento é gratuito. Inscrições no site do MDB-RS.
Mariela fica em Lajeado
A possibilidade da vereadora Mariela Portz (PSDB) ir para a cúpula do governo do Estado foi oficialmente descartada nessa quinta-feira. Uma das principais forças da Situação na Câmara de Lajeado foi convidada pelo governador, Eduardo Leite, mas decidiu cumprir até o fim o mandato parlamentar. Ontem, acompanhada do deputado estadual Mateus Wesp (FOTO), Presidente Estadual da sigla, viajou para Brasília (com recursos próprios) para participar de encontro nacional do partido. Na pauta, aprovação do novo Código de Ética e pedido de expulsão dos agentes envolvidos em supostos casos de corrupção, como Aécio Neves.
Jerônimo fica no PP
O Deputado Federal Jerônimo Goergen entrou em contato com este colunista nessa quinta-feira para afirmar: “Não sairemos do partido”. Segundo o parlamentar, que trabalha para chegar ao Senado e já participa da “Bancada do MBL” desde o impeachment da ex-presidente, a intenção – tal como afirma o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo – é mexer com os brios dos correligionários e recuperar a imagem do PP mediante uma “nova forma de fazer política”. Entre as preocupações, a diminuição no número de deputados na Assembleia do RS e no Congresso, e a falta de influência junto ao Governo do Estado. “O partido parece anestesiado.”