Administração municipal e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RS) firmaram um termo de cooperação que possibilita o uso da Escola Municipal Tancredo Neves, no loteamento Lago Azul, para o ensino profissionalizante.
Na câmara de vereadores, a proposta foi aprovada por unanimidade no dia 22. Prevê a disponibilização de “duas salas para instalação de equipamentos de informática e aulas teóricas, cozinha e banheiros” para atender 35 alunos. Também estipula que o Município ficará encarregado das despesas de luz e energia elétrica.
Ao Senai, caberá o pagamento dos instrutores e a cedência dos equipamentos necessários para o curso. A Associação Comercial e Industrial de Encantado (Aci-E) participa do termo, colaborando com a divulgação dos cursos e lotação dos “aprendizes, como cotistas, nas empresas do município. O termo vigorará por cinco anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.
Apelo popular atendido
A escola Tancredo Neves não teve matriculas nesse ano letivo e os cerca de 100 alunos foram transferidos para o Centro Municipal de Educação. A decisão de desativar a escola ocorreu ainda em outubro de 2018 devido a necessidade de reforma do educandário e baixo número de alunos. No encontro, comunidade solicitou que o prédio fechado mantivesse o fim educacional.
“Ficamos bem feliz com essa parceria com o Senai, pois o prédio volta a ter vida e atenderá os jovens, como solicitado pela população”, comemora a secretária de Educação, Greicy Weschenfelder. Ela lembra que, na década de 80, o prédio foi fundado para sediar cursos profissionalizantes, mas virou escola.
De acordo com a secretária, o prédio está em reformas e deverá atender 48 alunos de duas turmas do programa Jovem Aprendiz a partir de maio.
Em um segundo momento serão definidos cursos profissionalizantes para o município. “Queremos discutir com a população o que Encantado necessita. Pensamos em cursos como torneiro mecânico, mecânica predial e informática, por exemplo”, cita Greyce. Conforme ela, os cursos pagos ou gratuitos devem ser oferecidos a partir do segundo semestre.
FÁBIO KUHN – fabiokuhn@jornalahora.inf.br