A morte de Ayrton Senna completa 25 anos hoje.
Parece que foi ontem. Eu tinha 12 anos. Por falta de informação e capacidade de interpretação, não imaginava que naquele domingo, 1º de maio de 1994, morria um dos maiores ídolos do esporte mundial. Depois daquele dia, nunca mais levantei de madrugada para assistir a uma corrida de Fórmula 1. Hoje entendo porquê.
Senna era mais do que um ídolo. Era um líder. Daqueles que atraiam multidões pelo exemplo e pelo comportamento. Se na pista desafiava o tempo e o corpo, fora dele conquistava o respeito e o coração de pessoas mundo afora. Soube sintonizar a idolatria com a responsabilidade de representar seus fãs. Não fugia de opiniões. Era solidário. Mantinha instituições de caridade sem fazer holofotes.
Filho de família rica, marcou sua curta passagem terrestre pelo espírito solidário, pela transparência e jeito autêntico de ser e encarar as a vida e os desafios.
Em tempos tão líquidos, de radicalismo ideológico, de líderes e ídolos tão escassos, o legado de Senna se torna ainda mais atual. Seus exemplos de cultura, de postura e de resultados inspiram 25 anos depois da sua morte. Mais do que lembrar ou chorar a perda do campeão de dentro e fora das pistas de corrida, que saibamos aprender com os ensinamentos e as lições imortalizadas em frases (algumas estão ao lado) que se conectam ao cotidiano atual perfeitamente.
Reinado crioulo
A Cabanha Maufer, da família Weiand, continua arrematando títulos em competições e exposições de cavalos da raça crioula.
Nos dias 26 e 27 de abril, venceu maior parte das provas na 46ª Expo Crioulos, organizada pelo CTG Querência de Arroio do Meio.
O destaque da Maufer rompe as fronteiras regionais faz tempo: é pentacampeã nacional do ranking funcional, campeã nacional da copa de criadores e campeã nacional do ranking morfológico. Ou seja, leva o nome do Vale para os quatro cantos do país por meio da exposição e performance de cavalos exemplares.
Menos livros, infelizmente
Pelo quinto ano consecutivo o mercado de livros no Brasil fechou em queda. Em 2018, o setor editorial produziu 350 milhões de exemplares, vendeu 352 milhões e faturou R$ 5,12 bilhões — o que representa uma queda real de 4,5% em relação ao balanço de 2017. O tombo só não foi maior porque o governo aumentou suas compras.
Os dados foram divulgados nessa segunda-feira na nova edição do estudo “Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro”, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e da Câmara Brasileira do Livro (CBL). Os números não levam em conta o mercado de e-books.
Para um país, que na média história lê pouco livro, ler ainda menos explica um pouco (ou bastante) da realidade política e cultural que vivemos.