É promissora a parceria em construção entre Lajeado e Erlangen, cidade modelo de desenvolvimento e inovação da Alemanha. A visita de Tobias Zobel, um dos executivos do Medical Valley, a Lajeado esta semana, foi passo à frente para consolidar a irmandade entre as duas cidades. Além de cumprir agenda de reuniões com o poder público e Univates, Zobel visitou empresas expoentes em tecnologia e inovação da região, como a STW, de Ricardo Kober.
Alicerce de ontem. E de hoje
Em memória ao saudoso radialista Lauro Muller, fundador do Grupo Independente, seis dos dez agraciados no 1º Prêmio Alicerce, concedido em 30 de abril de 1984, organizaram celebração especial na segunda-feira passada.
Trinta e cinco anos depois, o empresário Roque Lopes (um dos homenageados em 84) organizou encontro festivo entre os premiados da época, convidados e diretores do Grupo Independente. João Pedro Müller, atual diretor do grupo e filho de Lauro (criador do Prêmio Alicerce), recebeu um troféu das mãos dos homenageados, destacando a importância da iniciativa na década de 80.
O Prêmio Alicerce foi criado para reconhecer a ação de líderes e entidades do Vale em prol do desenvolvimento social, comunitário, familiar e pessoal. Ao longo de 15 anos – entre 1984 a 1998 –, premiou 136 pessoas, marcou a história regional e pode ser retomado, como projeta a direção do Grupo Independente.
Os agraciados do Prêmio Alicerce de 1984 e que estiveram presentes no encontro dessa segunda-feira: Rogério Wink, na época reconhecido como liderança jovem; Belmiro Pretto, condecorado como destaque empresarial; Roque Lopes, fundador e ex-presidente da Central, com o prêmio comunitário; Erny Ilmo Petry, com o prêmio de administração; Guilherme Uhry e a esposa Silvia Regina, com o Prêmio Alicerce Testemunho, pelo fato de terem adotado três filhos; e o empresário e ex-vereador de Lajeado Pedrinho Althaus, como destaque político. Sérgio e Rejane Kerbes, que receberam o troféu pelo envolvimento social, não estiveram presentes nessa segunda, e o agraciado no setor de eventos em 1984, Rogério Oliveira, já está falecido.
Marcha para onde?
Brasília foi “invadida” por prefeitos do país inteiro, nesta semana, com a tradicional Marcha dos Prefeitos. O tema central deste ano foi o Pacto Federativo. Gestores municipais, com toda razão, pedem um naco maior do bolo da receita tributária. Ocorre que, faz anos, o assunto vem à tona e não se avança. A tal marcha é boa no discurso e pouco eficiente na prática. Dúvido que será diferente neste ano.
Cinco anos de arte
O mês de abril é especial para o Arte na Praça, do bairro Americano, em Lajeado. A iniciativa pioneira na região chega aos cinco anos de absoluto sucesso e traduz exemplo clássico de adequada ocupação do espaço público e de cidade criativa. Parabéns, Laura Peixoto e companhia, pela persistência. Vida longa ao Arte na Praça.
Chance zero
A possibilidade da ex-primeira dama de Estrela, Marisa Casagrande Brönstrup, ser candidata a algum cargo à majoritária pelo Cidadania no próximo ano é descartada pelo presidente do partido, vereador Norberto Fell. “Enquanto eu for presidente do PPS (Cidadania), a chance é zero. Ela sequer é filiada”, sustenta Fell à coluna.
Aliás, coisas surpreendentes ocorrem nos bastidores da política de Estrela. O PR, abandonado por Eduardo Wagner, Joel Mallmann e demais seguidores da dupla, virou destino de outros opositores ao governo de Rafael Mallmann. É o caso de Gardel Steffens e Aloísio Mallmann.
Já os dissidentes do PR ainda não têm rumo definido. Enquanto isso, os partidos que hoje compõem a base aliada do governo batem cabeça para saber quem serão os prováveis candidatos do ano que vem: Valmor Griebler e Elmar Schneider, com certeza, não estarão no mesmo palanque em 2020, o que pode representar o fim de um “enxovalhamento” de partidos em torno de um projeto de poder e não de governo.
A propósito
O governo de Estrela pagou, em fevereiro passado, R$ 7,6 mil para pesquisa de opinião e avaliação do Executivo. Os gestores queriam saber o que o povo estrelense pensa sobre o atual mandato de Rafael Mallmann.