Após ostentar armas, grupo de criminosos é preso em Estrela

Estrela

Após ostentar armas, grupo de criminosos é preso em Estrela

Nas imagens, integrantes de facção demonstraram amplo poder de fogo. Seis adultos e um menor foram presos sábado à noite

Após ostentar armas, grupo de criminosos é preso em Estrela

A tatuagem no antebraço identifica o pertencimento a uma das facções do crime organizado no estado. De acordo com a polícia, a marca é uma determinação do líder do grupo na cidade. Natural de Estrela, ele está preso na Pasc, em Charqueadas.
 
Seis homens foram presos e um menor apreendido, na noite de sábado, na rua Rua Thomas Pereira Neto, no bairro Imigrantes. De acordo com o delegado Juliano Stobbe, parte dos presos foi identificada como tendo participação nos vídeos. A identificação foi feita a partir do tipo físico, nas tatuagens dos acusados e em informações que chegaram à delegacia.
 
No local das prisões funcionaria um ponto de tráfico. Foram apreendidas porções de maconha, cocaína e crack, além de celulares e cerca de R$ 600. Nenhum armamento foi encontrado.
 
Os seis adultos foram encaminhados ao presídio de Lajeado. O menor foi encaminhado aos pais, por não se tratar de crime que envolva violência ou grave ameaça. Ele responderá a procedimento como adolescente infrator.
 

Mão de obra abundante

De acordo com o Stobbe, o grupo seria responsável por quase todo o tráfico no bairro. “Naquele dia, houve um aquietamento total. Naquele dia, né? Porque, muito provavelmente, no dia seguinte já foram substituídos por outros”, afirma.
 
Stobbe afirma que o trabalho da polícia no combate ao tráfico é dificultado em função da mão de obra abundante para o crime. “O tráfico arregimenta outros. Cada vez mais tem indivíduos que por pouco mais de nada se submetem a traficar.”
 

Ostentação em vídeo

Uma série de vídeos circulou pelo WhatsApp na região cerca de duas semanas atrás. Nas imagens, são vistos fuzis, pistolas, revólveres e espingardas calibre 12, além de grande quantidade de munição. Os criminosos citam o nome de uma facção do crime organizado com atuação na cidade.
 
As armas mostradas nos vídeos não foi localizada. O delegado suspeita que o próprio grupo tenha escondido o material, após a repercussão das imagens. A Polícia Civil segue investigando o caso e espera localizar o armamento com base em informações.
 

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Vídeos circularam pelo WhatsApp há cerca de duas semanas

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