“Não colocaria minhas guitarras à venda”

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“Não colocaria minhas guitarras à venda”

Apaixonado pelo instrumento símbolo do rock and roll, o lajeadense Gian Bazzo, 35, já lançou um livro sobre histórias de guitarristas famosos e apelida os seus instrumentos musicais preferidos com o nome de pessoas queridas.   Como surgiu essa paixão…

“Não colocaria minhas guitarras à venda”

Apaixonado pelo instrumento símbolo do rock and roll, o lajeadense Gian Bazzo, 35, já lançou um livro sobre histórias de guitarristas famosos e apelida os seus instrumentos musicais preferidos com o nome
de pessoas queridas.

 
Como surgiu essa paixão pelas guitarras?
Foi sendo construída ao longo do tempo. Eu comecei a tocar com 15 anos, sempre alimentando uma ideia de viver da música. Acabei trabalhando em outras coisas e a música foi se tornando um hobby. Em um momento da minha vida profissional, senti a necessidade de algo com um propósito maior. Aí tive a ideia de ter uma loja de guitarras, pois conhecia o instrumento e poderia oferecer um diferencial ao meu público. Então criei “O Guitarreiro”, que surgiu como um blog e depois se tornou a loja. Como fase final, lancei o livro Guitarras Legendárias, que se tornou um legado permanente do Guitarreiro.
 
Você pensa em publicar uma segunda edição do livro?
Tenho o projeto de lançar e-books com as mesmas histórias do livro e algumas extras em junho. O livro impresso teve 99 histórias. A ideia, em princípio, é adicionar outras nove histórias. Essa é uma forma de manter minha paixão pela guitarra.
 
Ainda mantém o costume de colecionar guitarras?
Não chego a dizer que sou colecionador, pois não tenho tantas guitarras assim e não são raras. Hoje estou com cinco guitarras e um violão. São instrumentos que tenho certo apego. Não colocaria minhas guitarras à venda.
 
O que te faz criar apego por esses instrumentos?
Sempre penso nas histórias que tenho com elas. Muitas delas eu acabo nomeando e esse é um motivo para não vendê-las. Uma das guitarras mais importantes que tenho foi apresentada pela primeira vez no lançamento do livro. Fiz uma guitarra customizada e chamei de “There”, que é o nome da minha mãe. Por isso não posso vender, pois é como se fosse minha mãe mesmo, digamos assim.
 
Na sua opinião, quem é o guitarrista mais completo do mundo?
Complicado colocar só um. O meu preferido é o David Gilmour (Pink Floyd), mas às vezes dou uma pendida para o Jimmy Page (Led Zeppelin). Eles são meus preferidos não só pelas bandas, mas pelo feeling que eles trazem. O Gilmour, por exemplo, não toca rápido. Por isso gosto dele, com poucas notas ele consegue me conquistar.
 
E qual seu solo favorito?
Diria que Comfortably Numb e Stairway to Heaven. Esses são solos que eu toco. Eu vivi esses solos de alguma forma.
 

FÁBIO KUHN – fabiokuhn@jornalahora.inf.br

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