Nutricionista Bella Falconi fala sobre corpo e mente

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Nutricionista Bella Falconi fala sobre corpo e mente

A loja Divina Terra, no centro de Lajeado, ficou pequena para tantos fãs da nutricionistas Bella Falconi. A mineira, que é uma das principais influenciadoras digitais do mundo fitness, fez fotos com o público no último sábado, 23.   Alguns…

Nutricionista Bella Falconi fala sobre corpo e mente

A loja Divina Terra, no centro de Lajeado, ficou pequena para tantos fãs da nutricionistas Bella Falconi. A mineira, que é uma das principais influenciadoras digitais do mundo fitness, fez fotos com o público no último sábado, 23.
 
Alguns dos admiradores levaram o livro Quem Tocou Minha Vida? para receber autógrafo da autora. Na obra, lançada no ano passado, Bella reflete sobre a importância da espiritualidade para que corpo e mente estejam em equilíbrio. Membro da igreja Bola de Neve, a musa conversou também sobre fé e maternidade em sua passagem por Lajeado. Confira a entrevista concedida ao Gastrô.
 
Quais são os cinco alimentos que não faltam na sua casa?
A gente consome muito vegetal; muita salada e legumes. Eu amo arroz integral e também sempre tenho peixe em casa, além de iogurte.
 
Quais gordices são teu ponto fraco?
Cheesecake, brigadeiro e bolo de aniversário. Agora, com duas filhas, vira e mexe tem ‘mesversário’, e bolo de aniversário é difícil de resistir. Mas eu tenho um ponto positivo que é o equilíbrio. Consigo inserir essas coisas na minha dieta sem me atrapalhar. Quando bate o desespero, eu consigo comer um. E esse um – levando em consideração a vida que eu levo, que é de uma forma geral, muito saudável – não vai me fazer mal. Eu não tenho essa compulsão por comer uma caixa inteira de bombons ou uma barra inteira de chocolate. Eu me controlo muito bem. Mas sempre falo para as pessoas que isso é um trabalho contínuo. O mesmo foco que a gente usa para a academia, usamos para tudo na vida. Eu me tornei extremamente focada.
 
Esse foco te faz uma pessoa sempre disposta?
Pelo contrário, sou um ser humano como qualquer outro, e sou bem honesta: depois da minha segunda filha, a preguiça triplicou. Eu tenho que me policiar ainda mais. Faço atividades físicas, mas óbvio que bem menos intenso do que antes, porque não tenho mais esse tempo. Muitas vezes, fico com preguiça pelo cansaço da maternidade; eu também faço mestrado, então é muita coisa, mas nessas horas o foco me ajuda a deixar de lado as desculpas e ir em busca da saúde.
 
Como é pensar a alimentação das tuas filhas? Os papéis de mãe e de nutricionista se alinham?
Costumo dizer que ‘casa de ferreiro, espeto de pau’. Eu sou nutricionista, mas a Vicky (filha mais velha), por exemplo, não gosta de nem um tipo de verdura. Quando a gente quer dar uma cenoura, tem que ser escondida – a gente esconde no arroz e dá. É uma batalha grande, mas eu faço minha parte dentro do que posso. Não posso forçar a minha filha porque não quero criar nela um trauma. Eu quero que ela descubra os sabores dos alimentos, que ela goste, mas isso é um processo.
 
Como toda a criança, ela adora chocolate, adora doce, e eu tento colocar limite. Mas acho que as palavras convencem e o exemplo arrasta. Ela está habituada a ver eu e o pai comer de forma saudável, então acho que naturalmente, quando ela crescer, vai fazer escolhas mais inteligentes, principalmente porque hoje a gente vive num cenário onde a questão da alimentação saudável está muito predominante e muito acessível. Vai ser inevitável que ela conviva com esse tipo de informação.
 
Em um mundo em que tanto se fala sobre alimentação saudável, há algum mito que ainda confunde bastante os leigos?
Tem um mito que é cíclico, que é o do carboidrato, de as pessoas pensarem que o carboidrato é necessariamente um vilão da dieta. Elas adotam hábitos completamente não saudáveis, de cortar o carboidrato e achar que isso vai resolver. Daí, quando voltam a comer o carboidrato dá um efeito rebote. Então, com relação ao carboidrato, existe essa falta de discernimento de forma geral. Quando falamos em carboidratos, as pessoas não entendem que existem tipos e tipos, que existem os bons e ruins. Colocam tudo na mesma cesta e acabam desprezando o consumo de nutrientes importantes provenientes de carboidratos bons.
 
Ouvindo as conversas, vejo que o pessoal fala muito contigo sobre maternidade, sobre espiritualidade e sobre alimentação saudável. Esses três pilares são da mesma medida? 
Com certeza. Inclusive, essa é mensagem central do meu livro, onde eu trago a saudabilidade em uma perspectiva diferente. Eu trato da mente, do corpo e do espírito. Acredito que quando a gente não aborda esses três aspectos da nossa existência, acabamos não tendo sucesso em vários outros aspectos. Não adianta você estar super bem de corpo se seu espírito e sua mente vão mal e vice-versa.
 
Quando a gente vai procurar uma nutricionista, precisamos entender que ela vai nos prescrever uma dieta sólida para que nosso corpo fique saudável. Mas quando a gente busca a Deus, ele nos dá um alimento espiritual para que o nosso espírito seja saudável. Com a mente é a mesma coisa. A gente precisa dar alimentos importantes: como pensamentos positivos, músicas que nos inspiram, programas de TV que nos edifiquem. Tem tanta informação vazia, que eu vejo que isso acaba intoxicando as pessoas.

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