Ano letivo inicia com falta de 25 professores na região

Vale do Taquari

Ano letivo inicia com falta de 25 professores na região

Vagas serão preenchidas por meio de contratos emergenciais. De acordo com a CRE, número é baixo e não interfere nas atividades

Os estudantes da maioria das escolas gaúchas voltaram às aulas ontem. No Vale do Taquari, o ano letivo iniciou com falta de 25 professores. De acordo com a Coordenadoria regional de Educação, o número não representa prejuízos para as aulas. Não há uma escola ou disciplina que concentre um grande número de faltas. Ao todo, são cerca de 1,6 mil docentes na região.
A responsável administrativa da 3ª CRE, Cássia Cristina Benini, explica que as ausências logo após o período de férias são comuns e se devem a diversos fatores.
 
“São situações que fogem à nossa previsão, como professores que dispensam contratos, pois assumiram em outro município”, diz. Ela cita ainda que profissionais que sofreram acidentes durante as férias entraram em licença saúde.
A coordenadoria informa que as vagas serão repostas por meio de contratos emergenciais e que aguarda apenas a autorização da Secretaria Estadual de Educação para começar a chamar os candidatos e encaminhar a contratação.
 

Castelinho perde turmas

No Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, em Lajeado, falta apenas um professor. Para o diretor da instituição, Marcos Dalcim, esta não é a principal preocupação. “Nosso maior problema é o que fazer com este número grande de alunos no turno da tarde sem contar com mais uma turma. Acreditávamos que até o início da tarde a situação estaria resolvida, mas seguimos na espera”, afirma.
 
Um dos maiores colégios da região, o Castelinho chegou a ter mais de 70 alunos em uma sala no primeiro dia letivo de 2019. O diretor explica que duas turmas de Ensino Médio foram cortadas pela Secretaria Estadual de Educação: no primeiro ano à tarde e no terceiro, à noite.
 
O terceiro ano ganhou uma nova turma no turno da manhã, porém, Dalcim destaca que a procura é maior à noite, em função de alunos que trabalham. Ao longo do ano, há ainda pedidos para mudar de turno.
O diretor comemora o aumento nas matrículas em relação ao ano passado.. “Tivemos mil matrículas e ainda temos alunos na lista de espera.”
 

MATHEUS CHAPARINI – matheus@jornalahora.inf.br

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